A mesquita da localidade francesa onde um padre cristão foi degolado numa igreja, num atentado com motivações islâmicas, recusa proceder às cerimónias fúnebres e enterrar um dos dois terroristas envolvidos no acto bárbaro.
Adel Kermiche, de 19 anos, que vivia em Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, a localidade da igreja do padre assassinado, não vai ter direito a um enterro muçulmano na mesquita local.
“Não vamos sujar o Islão com esta pessoa. Não participaremos nem na higiene mortuária, nem no enterro”, salienta o presidente da associação cultural muçulmana da região, Mohammed Karabila, em declarações ao jornal francês Le Parisien.
“O que este jovem fez é imundo, ele não faz parte da comunidade”, sustenta no mesmo diário o muçulmano Khalid El Amrani, um técnico de 25 anos que vive na localidade.
Entretanto, as comunidades muçulmana e cristã estão unidas na homenagem ao padre assassinado e têm-lhe prestado vários gestos de oração e de reverência em conjunto, num sinal que procura rejeitar o acto bárbaro cometido pelos terroristas.
O pai adoptivo de Abdel-Malik Petitjean, o outro terrorista também com 19 anos, revelou entretanto que continua em choque com o que aconteceu.
“Não durmo há dias. Em três meses, eles [Daesh] fizeram-lhe uma lavagem cerebral“, lamenta Franck Petitjean temendo que a filha possa agora, seguir o mesmo caminho, para se vingar da morte do irmão.
ZAP
Dou os parabéns a esse imã no caso de ser sincero, pois começa a separar islão de terrorismo.
Há muito mar para atirar para lá a besta ou então muita mesquita no mundo muçulmano para o fazer se assim entenderem e pagarem as custas, o mal é terem invadido o mundo católico, agora o mal está feito e dificilmente terá solução.