Delegação olímpica russa perdeu um quarto dos atletas por suspeitas de doping

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As russas Evgeniya Polyakova, Aleksandra Fedoriva, Yulia Gushchina e Yuliya Chermoshanskaya nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008

O ministro do Desporto russo, Vitaly Mutko, anunciou que, ao todo, 272 atletas russos foram admitidos aos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

O Comité Executivo do Comité Olímpico Internacional (COI) decidiu na semana passada não afastar toda a equipa russa, deixando às federações internacionais de cada modalidade a decisão de permitir ou não a presença dos atletas russos nos Jogos Olímpicos.

Da lista original de 387 atletas incluídas na equipa olímpica, já caíram mais de 100 de diversas modalidades.

“Até agora está confirmada a admissão de 272 atletas aos Jogos Olímpicos. O ponto final será colocado amanhã, quando terminarem os processos das várias modalidades esportivas”, anunciou Vitaly Mutko na abertura de uma reunião do comité do Ministério dos Esportes da Rússia.

“Já vimos que existem critérios diferentes. Tudo já foi dito pelo governo do país, por todos nós, e pelas federações. Temos que nos concentrar e realizar o nosso trabalho”, acrescentou.

Esta quinta-feira, o presidente do Comité Olímpico da Rússia (COR), Alexandr Zhúkov, tinha avançado que mais de 250 desportistas do país tinham recebido autorização para ir ao Brasil, mas que havia vários competidores ainda à espera de receber luz verde para viajar para o Rio de Janeiro.

À partida da comitiva russa para o Brasil, Zhúkov disse que a equipa que lidera “é a mais limpa dos Jogos Olímpicos” e revelou que a lista definitiva de participantes será conhecida até 31 de julho.

A equipa russa chega assim ao Brasil desfalcada devido às punições internacionais após uma série de escândalos de doping.

Todos os atletas russos com histórico de doping foram proibidos de participar dos Jogos.

Assim, as seleções russas de natação, pentatlo, canoagem, remo, halterofilismo ciclismo ficaram desfalcadas. A equipa nacional de atletismo, suspensa pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo), também ficou de fora.

ZAP / SN / Lusa