O grupo extremista reivindicou um ataque bombista que esta quarta-feira fez pelo menos 44 mortos na cidade síria de Qamishli, perto da fronteira com a Turquia.
Pelo menos 44 pessoas morreram esta quarta-feira, na sequência do ataque bombista em Qamishli, cidade síria de maioria curda.
O atentado foi causado por um suicida que conduziu um camião carregado de explosivos e já foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
A comunicação social estatal síria indicou entretanto que pelo menos 140 pessoas ficaram feridas na violenta explosão.
Na nota divulgada, o Estado Islâmico afirmou que o ataque foi realizado “em resposta aos crimes cometidos pelas forças aéreas da coligação” na cidade de Manbij, um bastião dos jihadistas na província de Alepo, no norte do país.
Os combatentes curdos têm assumido um papel fundamental na luta contra os extremistas sunitas no norte e no nordeste da Síria e constituem o núcleo das Forças Democráticas da Síria, que tentam atualmente libertar a cidade de Manbij do domínio terrorista.
Os esforços para libertar a cidade de Manbij têm sido apoiados por ataques aéreos conduzidos pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, envolvida na luta contra o Daesh na Síria e no Iraque.
A cidade síria de Qamishli é um alvo regular de atentados bombistas, muitos deles reivindicados pelo Estado Islâmico.
O controlo da cidade é partilhado pelo regime sírio e as autoridades curdas sírias, que declararam zonas de “administração autónoma” em áreas do norte e do nordeste da Síria.
ZAP / Lusa