Com 30 anos de idade, Arturo morreu no jardim zoológico de Mendoza, na Argentina. Era o único urso polar em cativeiro no país.
Arturo, considerado o urso polar mais triste do mundo, morreu no domingo passado, com 30 anos de idade, escreve a BBC.
O animal, que vivia no jardim zoológico de Mendoza, na Argentina, era o único urso polar em cativeiro no país.
Como escreve a emissora britânica, foi exatamente por isso que Arturo chamou a atenção a nível global, depois de uma petição lançada pela Greenpeace.
Na altura, milhares de pessoas assinaram a iniciativa que pedia que o urso fosse transferido para um local mais frio no Canadá.
Os vários apelos sempre foram descartados pelo jardim zoológico, com os responsáveis a alegar que o urso estava “demasiado velho” para ser sedado e transferido.
Depois de, em 2012, a sua companheira Peluza ter morrido com cancro, muitos afirmam que Arturo começou a desenvolver uma depressão.
Um desequilíbrio na circulação sanguínea provocou o declínio do seu estado de saúde, afirmam os responsáveis do zoo.
Nos últimos dias, o animal estava com falta de apetite e perdeu bastante peso. Graças à sua idade avançada, o urso polar já estava cego do olho direito e estava a perder o seu olfato.
Arturo nasceu nos Estados Unidos e, com oito anos de idade, foi transferido para a Argentina. Viveu toda a sua vida no zoo de Mendoza, uma cidade onde as temperaturas podem ultrapassar os 30ºC.
O zoo de Mendoza esteve encerrado no mês passado, na sequência da morte de 60 animais entre dezembro do ano passado e maio deste ano. Os responsáveis do local disseram que se tratou da propagação de uma bactéria.
Mas muitos consideram que a verdadeira causa para estas mortes é provocada pela falta de condições em que os animais vivem. Autoridades locais já anunciaram a intenção de transformar o zoo num parque ecológico.
ZAP / BBC
Que terá em comum este zoo com Belém, é que práqueles lados também havia um muito triste ao contrário do actual que é hiperactivo.