A associação em defesa do consumidor fez um estudo para perceber quais os supermercados e hipermercados em que mais compensa fazer compras.
Uma escolha acertada no supermercados na hora de fazer as compras pode permitir aos portugueses fazer uma poupança entre os 300 e os 500 euros por ano.
Esta é a conclusão tirada pela DECO, depois de um levantamento de dados no qual procurou perceber quais são os supermercados mais caros e os mais baratos do país.
Nos últimos três anos, o estatuto de mais barato pertenceu, consecutivamente, ao Jumbo.
No entanto, este ano o Continente ganhou vantagem no ranking feito pela associação de consumidores, quer nos produtos de marca quer nos de marca branca.
Ainda assim, a diferença não é grande.
O coordenador do estudo, António Souto, explica que as promoções constantes e a guerra de preços estão a favorecer os consumidores.
Para fazer este ranking, a DECO analisou mais de 46 mil preços e visitou quase 500 lojas em todos os distritos do país, criando cabazes de consumo com produtos de marca ou marca branca.
Nas contas da associação de consumidores, em Portugal continental, um cabaz de produtos para uma família média custa no Continente menos 5% do que no Jumbo e menos 12% do que no Intermarché ou Pingo Doce.
O Minipreço e o Lidl apresentam preços 18% a 19% mais caros, em média, respetivamente.
Há, ainda assim, diferenças que podem ser relevantes conforme as regiões do país e o tipo de produtos habitualmente comprados por cada consumidor.
Por isso, a associação aconselha uma visita ao site do estudo para que cada consumidor simule o seu cabaz habitual de produtos na zona onde faz compras.
Pois, o que a maior parte dos portugueses não se apercebe é que os produtos baratos, seja de que marca for, são sempre os que usam matéria prima de má qualidade e fartam.se de adicionar aditivos químicos que só degradam ainda mais a qualidade do produto e, consequentemente, fazem um mal terrível à saúde, apesar da ind.alimentar dizer que não são assim tão maus…
Depois veêm-se estudos “iluminados” a dizer que as pessoas com menos escolaridade são mais propícias a adoecer…Não serão as pessoas com menos posses monetárias e que não podem comprar produtos com mais qualidade, por sua vez, mais caros?!
Jules, as pessoas com menos escolaridade pertencem, genericamente, a grupos sociais mais desfavorecidos, dizer uma coisa é basicamente dizer a outra… concordo contigo, em parte, eu detesto “falsas economias”, nem sempre comprar barato significa poupar, contudo existem produtos de linha branca de excelente qualidade, muito superiores aos de marca. Relativamente ao Continente, por mim esqueçam, as filas das caixas tiram-me do sério, e o tempo que levam com a treta do cupão, talão, cartão continente… para não falar do espaço claustrofóbico entre caixas e do lixo em torno delas, revistas cor de rosa e os “açucares” prós putos fazerem birra aos pais…