A Liberlândia, a auto-proclamada nação que se apresenta como o país mais livre do mundo e onde não há impostos, já tem 118 mil cidadãos e meio milhão de candidatos em lista de espera, entre os quais 800 portugueses.
Estes dados são divulgados ao Diário de Notícias (DN) pelo presidente da República Livre da Liberlândia, Vít Jedlicka, que fundou o país em 2015, depois de, numa busca pela Wikipedia, ter encontrado um pedaço de terra de sete quilómetros quadrados, entre a Croácia e a Sérvia, que não pertence a ninguém.
Ali, Jedlicka estabeleceu o que define como o país mais livre do mundo, onde não há impostos e cada cidadão pode “contribuir livremente”, como explica ao DN, em entrevista no âmbito da sua participação nas conferências Horasis, em Cascais.
“Quem contribui com dinheiro ou com o seu esforço ganha méritos, ao contrário do que acontece nos outros países, onde não se recebe nada em troca”, salienta Jedlicka, notando que “os méritos contribuem para a reputação dos cidadãos”.
Actualmente, o país tem “118 mil cidadãos elegíveis” e “meio milhão de pessoas à espera de cidadania”, entre os quais mais de 800 pedidos de portugueses, frisa o DN.
“São pessoas em busca de uma nova identidade, que não se sentem bem com os actuais modelos de governo que dominam o mundo”, explica Jedlicka sobre estes candidatos a cidadãos de Liberlândia, lembrando que “as pessoas vivem sujeitas a demasiados impostos e demasiadas regras“.
Para se ser cidadão de Liberlândia basta acumular “cinco mil méritos”, aponta Jedlicka, esclarecendo que se podem “ganhar méritos, através de propostas que beneficiem o país”.
Os cidadãos de Liberlândia vivem actualmente “em barcos-casa”, mas Jedlicka planeia construir diversas infraestruturas no país, no sentido de poder acolher até 340 mil habitantes. E também promete que já neste ano, o auto-proclamado país vai ter uma moeda virtual.
Entretanto, Jedlicka tem enfrentado alguns problemas com os países vizinhos da Liberlândia, nomeadamente com a Croácia que em 2016, decidiu prendar e multar quem tentasse entrar na auto-proclamada nação. E foi isso que aconteceu com o próprio presidente de Liberlândia, impedido de entrar no país que criou.
800 portugueses não, 801, pois eu também quero!
Também sou candidato.
Eu também quero…gosto especialmente da parte em que as “contribuições” são voluntárias…espero que haja muitos otários a contribuírem por mim para que haja os serviços normalmente fornecidos por um estado (com base nos tais impostos dos que não se recebe nada em troca)…
Vender tudo, comprar um barco-casa e rumar à Liberlândia… Quem pouco tem vai de canoa ou barco de borracha.
Há com cada um!!!