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A organização terrorista tem um grupo específico cuja tarefa é preparar atentados contra o antigo território de Al Andalus
O Supremo Tribunal espanhol confirmou a pena de 75 anos de prisão para os nove membros da “Brigada Al Andalus” que atuavam em Madrid.
O Supremo Tribunal de Espanha confirmou a pena de 75 anos e meio de prisão no total para nove membros da auto-denominada Brigada Al Andalus do Estado Islâmico, que em Madrid se dedicou à doutrinação e recrutamento de ‘jihadistas’, foi divulgado esta sexta-feira.
O tribunal rejeitou assim os recursos dos nove condenados e ratificou a decisão da Audiência Nacional de 28 de setembro de 2016. Os restantes oito acusados viram confirmadas as suas penas de oito anos de prisão cada por terem integrado uma organização terrorista
A rede, que terá funcionado entre janeiro de 2011 e junho de 2014, era dirigida pelo antigo preso de Guantanamo Lahcen Ikassrien, ao qual corresponde a pena maior, de 11 anos e meio de prisão, como dirigente de organização terrorista. Os recrutados deviam ser enviados para a Síria para realizar actos terroristas.
Não é certo que a “Brigada Al Andalus” seja também a célula especial que o Estado Islâmico montou para preparar ataques terroristas em Portugal e Espanha.
Segundo o jornal espanhol ABC, a organização terrorista tem um grupo específico cuja tarefa é preparar atentados contra o antigo território de Al Andalus, correspondente à Península Ibérica.
Em 2015, foi divulgado o mapa do território que o grupo terrorista queria ver ocupado pelo seu califado até 2020. Na ponta, pintada a negro, a Península Ibérica – ou Al Andalus, a designação árabe dada aos territórios de Portugal, Espanha e França, ocupados pelos mouros no século VIII e que os extremistas querem reconquistar.
(dr) Empire of Fear
O mapa foi revelado com o lançamento do livro “Empire of Fear: Inside the Islamic State” , escrito pelo jornalista da BBC Andrew Hosken, segundo o qual o Estado Islâmico “quer sob o seu controlo tudo o que consideram fazer parte do mundo islâmico”.
ZAP // Lusa
Passaram de “salamalecum” a “salaminocu”.
Metem o veneno em casa depois queixam-se que estão a ser envenenados, para além Pirenéus a França e outros países estão já infestados de islâmicos portanto no futuro poderemos aguardar por problemas maiores.