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Mais de 50 mil crianças e jovens deixaram de receber abono de família

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Desde os tempos da troika em Portugal, que na altura retirou dois escalões, que não havia tão poucos beneficiários do abono de família.

Entre março de 2020, quando a covid-19 apareceu em Portugal, e janeiro deste ano, quase 52 mil crianças e jovens deixaram de receber abono de família, tratando-se da maior queda desde que a troika esteve no país, avança o Jornal de Notícias.

Em janeiro, o número de beneficiários caiu para 1.030.185 crianças e jovens, quando em março do ano passado havia 1.081.956 pessoas a beneficiar deste subsídio.

O jornal escreve que a demografia, as condições de acesso ao subsídio e até as dificuldades em aceder ao mesmo junto da Segurança Social podem ajudar a explicar estes valores.

O Instituto de Segurança Social explica que, além de nascerem cada vez menos crianças, esta quebra no início do ano é habitual, uma vez que são aplicados os cálculos das provas de rendimentos e da composição do agregado familiar, podendo ainda verificar-se alguma correção de dados e, portanto, uma regularização nos apoios nos próximos meses.

Além disso, houve também dificuldades para aceder ao apoio, uma vez que, devido ao confinamento provocado pela pandemia, os serviços públicos só estão a funcionar por marcação prévia.

Atualmente, existem três escalões que podem receber este apoio, um valor monetário atribuído mensalmente às famílias para ajudar a “compensar os encargos respeitantes ao sustento e educação das crianças e dos jovens”, lê-se no site da Segurança Social.

ZAP //

 

 

 

 

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