Cinco asteróides potencialmente perigosos passaram este domingo perto da Terra. Têm entre 45 e 214 metros de diâmetro e deslocam-se a uma velocidade de 5.7 a 16.7 quilómetros por segundo.
Depois de no dia 17 um asteróide gigante ter passado de surpresa entre a Lua e a Terra, desta vez de nada menos do que 5 asteróides potencialmente perigosos passaram perto do nosso planeta.
Segundo adiantou o spaceweather.com, o mais próximo destes corpos celestes, com os nomes científicos de 2013 US3, 2018 GO4, 2018 GY1, 2018 FV4 e 2002 JR100, passou a 10.1 distâncias lunares, ou seja, 10 vezes a distância média da Terra à Lua.
Os cinco asteróides deslocam-se a velocidades entre os 5.7 e os 16.7 quilómetros por segundo. Segundo a NASA, a passagem do primeiro asteróide teve lugar às 10:29 da manhã deste domingo, e o último passou às 9:15 da noite.
Segundo astrónomos citados pelo jornal Daily Star, a passagem destes cinco asteróides deve ser tomada como um aviso aos habitantes do planeta para que tomem medidas de precaução antes de que o hipotético cenário do impacto de um corpo celeste na Terra se torne realidade.
Os cientistas da organização norte-americana B612 Foundation, que se dedica à prevenção de um próximo forte impacto de um asteróide, salienta o jornal britânico, estão “100% certos” de que um dia enormes rochas espaciais colidirão com a Terra.
Tal acontecerá porque, segundo diz o presidente da B612 Foundation, Danica Remy, os telescópios actualmente em uso só conseguem captar uma pequena parte dos asteróides perigosos. “O ponto de observação é muito pequeno e o céu é muito grande.”
“Actualmente, podemos determinar com antecedência se um dos 18.000 asteróides que estamos a vigiar vai nos atingir”, explica Remy. Mas, acrescenta, “há vários milhões de asteróides que não observamos”.
O sistema solar está povoado com milhões de asteróides, que normalmente são encontrados na cintura de asteróides de Kuiper, entre Marte e Júpiter. “Temos 100% de certeza de que vamos ser atingidos, apenas não temos 100% de certeza quando“.
“Pode acontecer em qualquer sítio, na Austrália, no Japão ou no Ohio”, acrescenta ainda Remy. “Precisamos de um mapa completo com a localização, características e rotas de todos estes asteróides, para que possamos defender-nos. É um problema global“, conclui.
A maioria dos asteróides de grandes dimensões, como o asteróide que aniquilou os dinossauros, caiu na Terra há muitos milhões de anos. O último grande asteróide a “visitar” o nosso planeta caiu em fevereiro de 2013 na cidade russa de Chelyabinsk.
Este asteróide, com apenas 17 metros de diâmetro, atingiu inesperadamente a cidade russa, e fragmentou-se libertando uma energia equivalente a 500.000 toneladas de TNT, ou seja, entre 27 e 41 vezes a bomba atómica de Hiroshima.
Explicado o resultado do Benfica – Tondela. 🙂
Asteroides zarolhos…
Estão a tirar as medidas ao planeta. Toca a colocar o Bruce Willis de prevenção.
Não pode… já «morreu»… na última intervenção !!!!
“…para que tomem medidas de precaução antes de que o hipotético cenário do impacto de um corpo celeste na Terra se torne realidade…” é por isso que eu fecho sempre as janelas !
Coloca vim diseo em uma espaçonave gigantesca com 14589 bilhões de NOZ em um só botão para arrastar os asteróides, o cara é bom no que faz. Vai Dominic Toretto.