15 mil cadeiras vazias: Guardiola não gostou mas já ouviu um “recado”

Estádio do Manchester City voltou a ficar longe de lotação esgotada, num jogo da Liga dos Campeões. “Espero que apareça mais gente no sábado”, admitiu o treinador.

As palavras foram estas, depois da goleada que o Manchester City impôs ao Leipzig por 6-3, na primeira jornada do Grupo A da Liga dos Campeões:

O vice-campeão europeu estreou-se com mais um belo jogo – apesar dos três golos sofridos – mas os adeptos, mais uma vez, não encheram as bancadas. Estiveram 38.062 pessoas no Etihad Stadium, que em jogos europeus pode receber 53 mil (as autoridades do Reino Unido permitem que os estádios estejam cheios).

“Nós marcámos 16 golos nos últimos três jogos em casa (Leipzig, Arsenal e Norwich). Gostaria de que estivessem mais pessoas nas bancadas no próximo jogo, no sábado. Vamos estar cansados, o Southampton é uma equipa perigosa… Por isso, convido toda a gente a ver o jogo aqui”, afirmou Pep Guardiola à BT Sport.

Vários jogos caseiros do City na Liga dos Campeões não têm lotação esgotada. Mas há motivos para alguns adeptos não comprarem bilhetes para os compromissos internacionais no Etihad Stadium.

O secretário-geral do associação oficial de adeptos do City, Kevin Parker, disse à PA Media que ficou surpreendido com estas palavras do treinador do campeão inglês.

Parker comentou que Guardiola “não percebe que, para algumas pessoas, pode ser difícil ir ao Etihad numa quarta-feira às 20 horas. Podem ter filhos, podem não ter dinheiro para os bilhetes, continua a haver receios em relação à COVID…”.

“E não percebo porque é que ele comentou esse assunto. Não sei muito bem o que é que o Guardiola tem a ver com isso. Ele é o melhor treinador do mundo. Não há dúvidas. Mas acho que talvez ele tenha de se restringir a isso, ao seu papel de treinador”, reforçou Kevin Parker.

Adeptos rivais brincam com o facto de o estádio do City ter milhares de cadeiras vazias, sobretudo na Liga dos Campeões. Transformam o nome Etihad em «Emptyhad» – ou seja, vazio: “Não há justificação para isso, não é verdade”.

Nuno Teixeira, ZAP //

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