Um trovão num céu que parecia apenas azul. No dia 11 de setembro de 2001, ataques antes impensáveis atingiram os Estados Unidos, país que acreditava ser intocável depois de vencer a Guerra Fria, e destruíram a ilusão de um futuro pacífico. Foi há 23 anos.
Na manhã de 11 de setembro de 2001, 19 homens embarcaram em voos domésticos com partida de Boston, Washington e Newark, na costa leste dos EUA. O seu objetivo era desviar os aviões e usá-los como armas letais.
O primeiro, um Boeing 767 da American Airlines com 92 passageiros, entre os quais os 5 sequestradores, embateu contra a torre Norte do World Trade Center, às 8:46 da manhã de Nova York.
Às 9:03h, um Boeing 767 da United Airlines, com 65 passageiros, entre os quais 5 terroristas, embateu na segunda torre gémea do Worl Trade Center. Milhões de pessoas em todo o mundo assistiam ao ataque, em direto, pela TV.
Às 9:43h, um Boeing 757 da American Airlines, com 64 passageiros, entre os quais 5 terroristas, despenhou-se no Pentágono. O impacto, a 850 km/hora, destruiu a fachada oeste do edifício sede do Departamento de Defesa dos EUA.
Às 10:06h, um Boeing 757 da United Airlines com 44 passageiros, 4 dos quais terroristas, caiu num campo perto de Shanksville, na Pensilvânia.
Nunca se tornou claro qual o objetivo exato dos sequestradores e o que aconteceu ao certo no voo 93 da United Airlines. O avião estava a apenas 20 minutos de Washington, e acredita-se que o alvo era o Capitólio ou a Casa Branca. Sabe-se que alguns passageiros, que souberam por telemóvel dos ataques em Nova York, enfrentaram os sequestradores.
Ambas as torres gémeas do World Trade Center desabaram, formando uma nuvem de poeira e escombros. A torre norte do icónico edifício desabou às 10:05h. A Torre Sul caiu às 10:28h.
Os ataques foram reivindicados pela Al-Qaeda, liderada por Osama Bin Laden, na altura uma organização terrorista islâmica ainda pouco conhecida.
Os ataques de 11 de Setembro de 2001 fizeram um total de 2.977 mortos — dos quais 2.753 em Nova York.
ZAP // AFP