A profissão de assistente de preparação de alimentos foi a que mais cresceu na União Europeia (UE) no primeiro trimestre de 2022, passando de quase 1,1 milhões para 1,4 milhões de pessoas, o que resulta num aumento de 25,1% em relação ao período homólogo.
Segundo um relatório do Eurostat, consultado esta quarta-feira pelo ZAP, seguem-se os trabalhadores da área dos serviços pessoais – que incluem assistentes de viagens, cabeleireiros ou empregadores de mesa -, com 7,6 milhões de funcionários (um aumento de 15,6%).
Os profissionais das tecnologias da informação e comunicação (TIC) totalizaram 4,5 milhões de trabalhadores na UE, um aumento de 9,6%. Já os profissionais da área legal, social e cultural subiram em 9,4%, com 3,5 milhões de trabalhadores; e os gestores de hospitalidade, comércio e retalho em 9,1%, com 2,4 milhões de pessoas.
Na lista constam ainda aumentos ao nível dos profissionais do comércio e da administração (7,4%), artesãos e tipógrafos (6,7%), técnicos de informação e comunicação (5,9%), profissionais da ciência e engenharia (5,7%) e, finalmente, os gestores de produção e de serviços especializados (5,3%).
Por outro lado, os trabalhadores da agricultura, silvicultura e pesca registaram o decréscimo mais acentuado na UE do primeiro trimestre de 2021 para o primeiro trimestre de 2022, caindo 12,6%.
As dez profissões mais bem pagas em Portugal
De acordo com um levantamento das dez profissões mais bem pagas em Portugal, realizado o ano passado, a pandemia colocou o setor da saúde no centro de todas as prioridades e atualmente procuram-se profissionais altamente qualificados e com as soft skills necessárias para dirigirem.
Um diretor-geral na área da saúde, por exemplo, recebe entre 120.000 e 150.000 euros brutos por ano, ou seja, entre 8.571 e 10.714 euros brutos por mês, o que faz destes profissionais os mais bem pagos.
Mas o setor da saúde não é o único em destaque. O da tecnologia é, na verdade, o mais representado na lista das dez profissões mais bem pagas, podendo chegar até aos 120 mil euros brutos anuais.
O segundo lugar do pódio pertence à função de chief information officer (CIO) – o responsável pela área de tecnologia da informação da empresa que é, normalmente, a pessoa com mais experiência desse departamento – que ganha entre 95.000 e 120.000 euros brutos anuais (6.785 e 8.571 euros mensais).
De seguida está o diretor de centro de serviços partilhados, “um modelo que tem vindo a ser cada vez mais adotado em Portugal” e que procura por perfis com soft skills e hard skills muito particulares, salienta.
Um diretor de centro de serviços partilhados ganha anualmente entre 90.000 e 110.000 euros brutos, ou seja, entre 6.428 e 7.857 euros ao final de cada mês.
A lista completa:
- Diretor-geral na área da saúde (120.000 a 150.000 euros brutos anuais)
- CIO (95.000 a 120.000 euros brutos anuais)
- Diretor de Centro de Serviços Partilhados (90.000 a 110.000 euros brutos anuais)
- E-commerce Manager (50.000 a 75.000 euros brutos anuais)
- Cibersecurity Specialist (45.000 a 60.000 euros brutos anuais)
- SAP Consultant (+ 50.000 euros brutos anuais)
- Big Data Specialist (30.000 a 50.000 euros brutos anuais)
- Software Engineer (+ 45.000 euros brutos anuais
- Digital Marketeer (35.000 a 45.000 euros brutos anuais)
- Machine Learning Specialist (+ 40.000 euros brutos anuais)