Chema Moya/EPA
Volodymyr Zelenskyy
Zelenskyy considera que está a “levar a guerra” ao agressor e avança que está a preparar novas medidas contra a Rússia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, fez referência pela primeira vez à incursão militar ucraniana em território russo, em particular na região de Kursk, e disse que prepara novas medidas para “limitar ainda mais o estado russo“.
Numa mensagem de vídeo e texto partilhada na rede social X, Zelenskyy revelou que recebeu informações do chefe do Estado-Maior do Exército, Oleksandr Sirski, sobre a linha da frente de combate e sobre os esforços “para levar a guerra ao território do agressor”.
“A Ucrânia está a demonstrar que sabe como restabelecer a justiça e aplicar a pressão necessária sobre o agressor”, escreveu o presidente ucraniano, acrescentando: “Estamos a preparar novas medidas para limitar ainda mais o estado russo”.
A região de Kursk, vizinha do município de Lipetsk e que faz fronteira com a Ucrânia, enfrenta desde terça-feira uma incursão ucraniana e entrou em estado de emergência. As autoridades russas tiveram de retirar mais de 76 mil pessoas da zonas fronteiriças depois de as forças de Kiev terem entrado cerca de 20 quilómetros em Kursk.
O ataque ucraniano foi descrito pelo Presidente russo Vladimir Putin como uma “provocação em grande escala” por parte de Kiev, que acusou de realizar “bombardeamentos indiscriminados com diferentes tipos de armas, incluindo mísseis, contra edifícios civis, edifícios de habitação e ambulâncias. As autoridades russas adotaram ainda “medidas antiterroristas” em três regiões do país que fazem fronteira com a Ucrânia, nomeadamente Kursk, Belgorod e Bryansk.
O Kremlin afirmou entretanto que tinha parado o travado a incursão das forças ucranianas dentro do seu território. No entanto, o correspondente-chefe do Wall Street Journal, Yaroslav Trofimov, avança que as forças ucranianas continuam a avançar a leste da cidade de Sudzha, a 10 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
ZAP // Lusa
Acho bem, os russos têm que parar com esta guerra miserável. Força, avança e dizima esses monstros (os que apoiam a guerra).
Duvido do sucesso e eficácia desta incursão mas a Ucrânia tem todo o direito de se defender e para isso utilizar os meios que entenda necessários.