Era o dia 19 de Janeiro de 2024 pela hora do almoço quando um grupo de oito alunos terá agredido sexualmente um colega de 11 anos na Escola Básica de Vimioso, em Bragança. Mas entre suspeitas de uma violação com uma vassoura, há várias versões para o que aconteceu.
Tudo terá acontecido no corredor junto ao bar da Escola Básica de Vimioso. Nas notícias, relatou-se que um grupo de oito alunos, com idades entre os 13 e os 16 anos, agrediu sexualmente um colega de 11 anos com uma vassoura.
É certo que “houve uma espécie de agressão na escola“, reconhece a presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Vimioso, Carina Lopes, em declarações ao Expresso. Mas o que aconteceu mesmo, só os envolvidos sabem.
Há várias versões para o sucedido. Diz-se que o aluno de 11 anos foi sodomizado com um cabo de uma vassoura, mas também que só lhe baixaram as calças para lhe dar uma palmada, ou que foi apenas uma simulação de um exame da próstata.
“Os miúdos comentaram que era um desafio do TikTok, uma coisa de só se deixar de ser vítima quando se passa a ser agressor”, conta ainda Carina Lopes ao Expresso.
Seria, neste caso, um jogo do tipo “passa ao outro”, em que um agressor “passava” uma pancada à vítima que, de seguida, teria que a passar a outro. “A acção transmissora ia de toques no braço a calduços”, refere o semanário.
Exames médicos “inconclusivos”
A escola tem em curso uma investigação interna e o Ministério Público também está a investigar. Pelo menos dois dos envolvidos, entre os quais o irmão do aluno alegadamente agredido, já têm 16 anos e podem responder criminalmente.
Os oito alunos envolvidos na alegada agressão foram suspensos por quatro dias como medida de precaução enquanto se apuram os factos.
A alegada vítima só foi ao Centro de Saúde 72 horas depois do ocorrido, após ter passado o fim-de-semana em casa, tendo feito exames no Hospital de Bragança que foram “inconclusivos”, segundo apurou o Expresso.
Aguardam-se, agora, os resultados da análise do Instituto de Medicina Legal do Porto.
Alunos envolvidos “”disseram que estavam a brincar”
“A escola fez o que tinha de ser feito”, sublinha Carina Lopes ao Expresso.
Todos os envolvidos foram ouvidos, incluindo a vítima, e todos “disseram que estavam a brincar”, relata ainda a responsável da escola. “Uma brincadeira estúpida, mas uma brincadeira”, reforça.
A funcionária que estaria no local no momento dos factos também teve essa percepção e, por isso, não fez nada, justifica Carina Lopes. Entretanto, esteve de baixa médica durante um dia, depois de terem saído as primeiras notícias, mas já está de volta à escola a uma função que não implica contactar directamente com os estudantes.
A direcção da escola também teve acesso a vídeos filmados por outros alunos que assistiram a tudo.
Família vivia em “condições desumanas”
Alguns dos estudantes envolvidos já tinham sido “sinalizados pela CPCJ [Comissão de Protecção de Crianças e Jovens] no passado, mas actualmente não havia qualquer sinalização”, apurou o Expresso.
A família da alegada vítima seria um desses casos, vivendo em “condições um pouco desumanas”, conforme revela ao jornal o presidente da CPCJ de Bragança, António Santos. Entretanto, as suas condições socioeconómicas “melhoraram substancialmente”, assegura.
“É uma ‘mãe galinha’ e esmerada, o processo foi arquivado”, conta ainda António Santos.
O rapaz mais velho do grupo “está inserido num núcleo “desestruturado”, onde existem relatos de violência“, apurou ainda o Expresso.
Os Progenitores devem de estar todos orgulhosos dos seu rebentos tarados !……
desafio do TikTok? Um grupo de oito “alunos”, com idades entre os 13 e os 16 anos, agrediu sexualmente um colega de 11 anos com uma vassoura?
Parou!
Será que as pessoas, pequenos e grandes, já não sabem distinguir o ceto do errado, o bem do mal, Vivem só em função da NEY?
Porque não escolheram um desse grupo de oito, da mesma idade para a brincadeira? Já que era um jogo que queriam jogar!
Há que responsabiliza-los exemplarmente, para que essa “brincadeira” não vire uma moda da NET. Se fizessem isso ao filho de um juiz, de advogado, ou de um professor … possivelmente a atitude da escola seria outra. Na minha altura isso era motivo de expulsão e reprovavam de ano.