Votações online para o Orçamento Participativo Jovem, que tem sido aposta da autarquia, estarão na mira da Judiciária. Presidente da Câmara não tem muito a dizer: “que eu saiba a PJ não esteve na Câmara”.
A Câmara Municipal de Bragança estará a ser alvo de investigações por parte da Polícia Judiciária (PJ) por alegada suspeita de “viciação de resultados concursais e licenciamentos ilegais”, segundo avança fonte próxima do processo ao Jornal de Notícias.
A suspeita já terá vários anos e põe em causa as votações online dos projetos propostos pelos munícipes no âmbito Orçamento Participativo Jovem, com vista a melhorar o seu concelho. A votação cívica permite à autarquia executar obras escolhidas pela população e tem sido aposta, com uma verba total de 110 mil euros prevista para obras em 2024.
Agora, a PJ terá pedido novos elementos e informação aos serviços camarários, diz a fonte do jornal. No entanto, o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, contactado pelo JN, parece não saber de nada sobre a nova insistência da judiciária.
“Que eu saiba a PJ não esteve na Câmara, pelo menos até ontem [sábado]. Provavelmente a PJ terá entrado em contacto com a fonte [que falou ao JN], mas connosco ninguém falou”, disse o autarca.
