Ventura pede demissão de João Gomes Cravinho após detenções na Defesa

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Tiago Petinga / Lusa

O deputado do Chega, André Ventura.

O presidente do Chega defendeu esta terça-feira a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, anterior titular da Defesa Nacional, na sequência de uma operação da Polícia Judiciária no seu anterior ministério que resultou em cinco detidos.

“Entendemos que João Cravinho já não tem condições de se manter como ministro e é isso que transmitiremos ao primeiro-ministro, António Costa, durante a tarde de hoje”, afirmou André Ventura.

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, o líder do Chega considerou que o agora ministro dos Negócios Estrangeiros é “o principal responsável da situação que hoje se vive na Defesa, não obstante já não ser ele o titular da Defesa”.

Cinco detidos num total de 19 arguidos é o resultado de uma operação esta terça-feira realizada pela PJ, nomeadamente no Ministério da Defesa, em Lisboa por suspeitas de corrupção e outros crimes no exercício de funções públicas.

De acordo com a CNN Portugal, um dos detidos é Alberto Coelho, antigo diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional.

“Em 2018 e 20019 tivemos notícias do Ministério Público junto do Tribunal de Contas de que havia derrapagens severas. Aquando da mudança de ministério, por pressão de Marcelo Rebelo de Sousa, João Cravinho transita da Defesa para os Negócios Estrangeiros e faz rasgados elogios ao seu antigo diretor de Recursos de Defesa Nacional. Foi repetidas vezes questionado sobre isso, decidiu nada fazer e o Governo decidiu nada fazer”, criticou esta terça-feira André Ventura.

// Lusa

4 Comments

  1. A ideia que tenho é que o Ventura pede desde sempre a demissão de todos os elementos do Governo, e que se ele tivesse poder, á boa maneira de Putin, Trump, Bolsonaro ou Maduro, o Governo qualquer que fosse já tinha sido incinerado.

    • Colocar no mesmo saco um Bolsonaro ou Trump com um Putin ou Maduro é grotesco!
      Está satisfeito com a incompetência, o favorecimento pessoal e a má gestão de recursos?
      Se calhar vive no país de Alice…

  2. O País da Alice é o País do seu imaginário, não estou de acordo com tudo como quase todos os Portugueses, mas estar de acordo com tudo só no seu imaginário, será possível acontecer, diferente é poder estar em desacordo do que ser obrigado a concordar com tudo, o que seria num imaginário governo do Chega ou semelhante, aqui chegados resta confrontar este governo com um eventual da Oposição, o que nos leva a concluir que para mal já basta assim,e que não existe alternativa possível. Como ouvi alguém responder ao Ventura na AR quando este garantiu que cortava a mão em como o PS não voltava a ganhar as eleições, recebeu a resposta, para parar com essa promessa porque iria ficar sem a mão

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