Dirigente leonino reafirmou a aposta na formação do clube e garante que o objetivo neste mercado passa por manter o plantel.
Frederico Varandas, atual presidente do Sporting, anunciou esta segunda-feira que será recandidato ao cargo, para um novo mandato que resultará das eleições previstas para 5 de março, Em entrevista à CNN Portugal, Varandas explicou que a sua decisão não constituiu — ou constitui — “nenhum tabu”. “Serei novamente candidato. Eu sou a minha equipa. Isto exigia que a minha equipa também quisesse”, explicou.
O presidente leonino confirmou ainda que Rogério Alves, atual presidente da Mesa da Assembleia-Geral, como líder do Conselho Fiscal, a não continuação de Baltazar Pinto e a aposta na formação, uma marca do clube. Em jeito de balanço, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou ainda que no final do seu primeiro mandato deixa o clube “muito, muito, muito melhor do que em setembro de 2018″, mesmo que para tal tenha sido necessário “tomar medidos muito impopulares”.
O presidente leonino deixou palavras de elogio para o plantel e para estrutura, destacando a conquista do título de campeão nacional, entre outros feitos. Sobre a possível saída de Rúben Amorim, tratou de descansar os adeptos.
“Se fosse pelo que dizem de Rúben Amorim, nunca o teria contratado. Agora todos acham que não fica no Sporting porque é bom demais, mas antes não foi assim. Não tenho dúvidas que, se não o tivéssemos contratado naquela altura, estaria no rival. Quando o contratámos já havia movimentações para que ele não assinasse pelo Sporting. Se vai sair no final da época? É um não assunto neste momento.”
Já no que respeita ao mercado de transferências, Varandas não desmentiu o interesse por Marcus Edwards, ressalvando que não foi apresentada qualquer proposta, relembrando a situação financeira do clube.
“Não vou falar de detalhes. O objetivo do Sporting é manter o plantel neste mercado. Incluir Tabata nesse negócio? Por troca, nunca. O Marcus Edwards é um jogador interessante, mas interessa já há algum tempo e nunca fizemos uma proposta. Há data de hoje dificilmente haverá mexidas no mercado. Um defesa-central? Tenho um treinador, que além de brilhante, é extremamente solidário. Claro que se pudesse ter mais um central direito e um ponta de lança, teríamos. Se tivéssemos 70 milhões de euros… Não vale a pena chorar com aquilo que não é possível.”