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Vacinas contra a gripe disponíveis a partir de hoje

USACE Europe District / Flickr

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Cerca de dois milhões de vacinas contra a gripe começam a ser disponibilizadas em Portugal a partir desta quarta-feira, sendo gratuitas nos centros de saúde para pessoas com mais de 65 anos, informou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com um comunicado divulgado pela DGS, os cerca de dois milhões de vacinas vão ser distribuídos pelas farmácias e pelas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Na mesma nota, a DGS informa que, para as pessoas com mais de 65 anos, a vacina é gratuita e um milhão de doses estarão disponíveis nos centros de saúde, sem necessidade de receita médica ou guia de tratamento para ser administrada nem de pagamento de taxa moderadora.

Os cidadãos que não são abrangidos pela vacinação gratuita podem, segundo a DGS, adquirir a vacina na farmácia, mediante receita médica, beneficiando estes de uma comparticipação de 37%. As receitas exclusivamente passadas para as vacinas têm validade até 31 de dezembro deste ano.

A DGS salienta que a vacina pode ser administrada durante todo o outono/inverno, mas de preferência até ao fim de 2014.

A DGS refere ainda que os grupos alvo prioritários são as pessoas com mais de 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos a partir dos seis meses de idade, grávidas e profissionais de saúde ou prestadores de cuidados em lares de idosos.

A vacina é recomendada a pessoas com idades entre os 60 e os 64 anos, apesar de este não ser considerado grupo prioritário.

Neste grupo etário, a DGS pretende obter uma taxa de vacinação de pelo menos 60%, quando na época gripal passada se registou uma cobertura de 57%.

A vacina é gratuita no SNS também para os residentes em lares da segurança social, das misericórdias e das instituições particulares de solidariedade, bem como para os doentes na rede de cuidados continuados integrados.

Nesta lista incluem-se ainda os doentes em diálise crónica, alguns profissionais de saúde com recomendação para a vacina e crianças institucionalizadas com doenças crónicas, entre outros grupos específicos.

/Lusa

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