Vacinação contra a gripe arrancará mais cedo. Grávidas e profissionais de lares serão vacinados gratuitamente

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José Sena Goulão / Lusa

A secretária de Estado Adjunta e da Saúde avançou esta sexta-feira que a campanha de vacinação contra a gripe vai começar mais cedo este ano, depois do Governo ter conseguido antecipar o fornecimento das vacinas.

“Gostaríamos de informar que, esta semana, o Ministério da Saúde conseguiu garantir a antecipação do fornecimento das primeiras mais de 100 mil doses da vacina [contra a gripe] às unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, disse Jamila Madeira, na conferência de imprensa de balanço da pandemia da covid-19 em Portugal.

Isto vai permitir à Direção-Geral da Saúde (DGS) um “melhor planeamento” da distribuição desta vacina aos cidadãos dos grupos prioritários e mais vulneráveis, vincou.

A governante recordou a opção assumida pelo Governo neste ano “especialmente atípico”, de fazer a “maior compra de sempre do país” da vacina contra a gripe, num total de dois milhões de vacinas. Desta forma, acrescentou a mesma responsável, a distribuição iniciar-se-á “antecipadamente”, o que significa “mais vacinas contra a gripe para os portugueses e mais cedo garantidas aos que mais precisam”.

“A entrega precoce vai permitir antecipar a vacinação uns dias, dias que são muito úteis, sobretudo nos lares e grupos de risco”, sublinhou a diretora-geral da Saúde.

Contudo, Graça Freitas explicou que a vacinação não pode começar demasiado cedo porque a vacina pode perder eficácia ao longo da época gripal.

Grávidas com vacina gratuita

Outra das novidades desta campanha passa pelo facto de as grávidas e dos profissionais dos lares e das instituições com pessoas vulneráveis poderem receber a vacina gratuitamente, apontou. Além destes, a diretora-geral disse estarem a estudar a integração no grupo da gratuitidade de pessoas com “situações clínicas muito específicas e até raras que podem levar a uma maior vulnerabilidade”.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 869.718 mortos e infetou mais de 26,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 1.833 pessoas das 59.457 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

ZAP // Lusa

10 Comments

  1. Espantem-se………. tenho habito de pedir para reservar Influvac, para vacinar os meus familiares Idosos há mais de quinze Anos, na nossa Farmácia habitual, que ne conhece bem . Fui hoje informar-me da data de disponibilidade e pedir que me reservassem as doses habituais, qual não foi o meu espanto quando me disseram que nem tão pouco sabiam da data e se seriam abastecidos desse fármaco, podendo ser racionado e mesmo requisitado por o SNS para situações extremas. Conclusão, se não posso vacinar os meus Familiares Idosos, mesmo pagando do meu bolso como sempre fiz, de quem será a responsabilidade em caso de “fatalidade” devida ao virus influenza?……

  2. Olhe. se os seus familiares são muito idosos não se preocupe porque se não morrerem da gripe, morrem das consequências da vacina. O meu pai tinha 99 anos, vacinou-se e logo a seguir teve uma pneumonia fatal e o médico, no hospital, perguntou-nos quem tinha receitado a vacina para um homem com aquela idade.

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