Giuseppe Lami / EPA

Hospitais passam a propor aos doentes nos serviços de urgência que sejam atendidos nos centros de saúde. Se aceitarem, ficam dispensados do pagamento de taxas moderadoras.
Os doentes pouco urgentes — com pulseiras verdes e azuis — nas urgências dos hospitais vão passar a ser encaminhados para os centros de saúde, se aceitarem ser atendidos noutro local, segundo noticia o Público.
A decisão está numa circular normativa da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e entrou em vigor no final da última semana.
Isto acontece numa altura em que a afluência às urgências está a atingir níveis pré-pandémicos e alguns serviços enfrentam uma situação de pré-rutura.
A medida define que a importância do reencaminhamento para unidades de cuidados de saúde primários deve ser explicada aos utentes e devem ser logo indicadas as informações sobre o local e a data da consulta, que não pode exceder as 24 horas.
O processo de referenciação deve acontecer logo após a triagem, ou seja, antes de haver qualquer contacto com um médico.
Ainda assim, os pacientes não são obrigados a aceitar. Mas os que aceitarem ficam dispensados do pagamento de taxas moderadoras.
Das exceções fazem parte os doentes transportados de ambulância para o hospital, após encaminhamento dos centros de orientação de doentes urgentes, os que forem encaminhados pelo médico, com carta, e os referenciados pela linha SNS 24.
A circular surge depois de várias iniciativas locais terem implementado projetos semelhantes, como foram os casos do Hospital de São João, no Porto, e do Hospital de Barcelos. No entanto, as iniciativas não tiveram muito impacto.
Nélson Pereira, responsável pela Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João, sublinhou ao Público que o número de pessoas que aceita voltar para casa e ir depois ao centro de saúde é “reduzidíssimo“. Apesar de a circular estar “no sentido correto”, a expectativa é “baixa”, acrescenta.
“A ideia faz sentido mas no passado esbarrou na falta de capacitação dos centros de saúde e a reduzida anuência dos doentes”, admite também Xavier Barreto, presidente da Associação de Administradores Hospitalares.
De acordo com o dirigente, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê o investimento em centros de diagnóstico integrados nos Agrupamentos dos Centros de Saúde com aparelhos de raio-X e análises clínicas. No entanto, a implementação da medida está apenas prevista para 2026.
Mais uma bomba para a fogueira. Cada tiro, cada ferimento no pé. Está tudo encalacrado no SNS. É o princípio da derrocada.
Vi agora na CNN TVI o representante da Saúde pelo PSD dizer que os médicos viram as costas aos doentes, foi uma ação Revoltante, e penso que a maioria dos Médicos não praticam tal crueldade e desumanidade, não penso que a Ordem ou Sindicato dos Médicos tomem uma posição,já que funcionam partidariamente (à base da política) mas tenho a certeza que haverá uma tomada de esclarecimento aos Portugueses, aos seus doentes que não se revêem nesta ação profissional de Médico ou Enfermeiro.
Vi agora na CNN TVI o representante da Saúde pelo PSD dizer que os médicos viram as costas aos doentes, foi uma ação Revoltante, e penso que a maioria dos Médicos não praticam tal crueldade e desumanidade, não penso que a Ordem ou Sindicato dos Médicos tomem uma posição,já que funcionam partidariamente (à base da política) mas tenho a certeza que haverá uma tomada de esclarecimento aos Portugueses, aos seus doentes que não se revêem nesta ação profissional de Médico ou Enfermeiro.
Dize-se de forma convicta , que a Saúde não tem preço . Temos cada vez mais a prova do contrário !… O “Síndrome” da ganância , é vertical com o seu grande leque de “parasitas” . Os maus exemplos vem de cima ! ..E no horizontal é o mexilhão que sofre ! . O ser profissional de Saúde , é uma forma de trabalhar por um salário (bem merecido) além de desatualizado . Ser Profissional de Saúde , por “vocação e filantropia” , sobretudo nas classes mais altas dos diferentes cargos , é “ilusão” . Há que se habituar a viver pobremente e a morrer silenciosamente !