O arguido em questão é funcionário da Autoridade Tributária, suspeito de crimes de corrupção ativa e passiva. Dos restantes 14, sete ficam suspensos de funções.
A juíza de Instrução criminal decretou prisão preventiva para um dos 15 arguidos da Operação “Tax Free”, uma investigação levada a cabo na semana passada por suspeitas de corrupção nas Finanças, avança a Lusa.
Segundo o comunicado da Procuradoria-Geral da República, o arguido em questão é funcionário da Autoridade Tributária, suspeito de crimes de corrupção ativa e passiva.
Dos restantes 14, sete funcionários ficaram suspensos de funções e estão proibidos de contactar com os outros arguidos, enquanto que os quatro técnicos oficiais de contas e os três empresários também envolvidos ficam só sujeitos à proibição de contactos.
“Em causa estão alegadas ligações que terão sido estabelecidas entre alguns funcionários da Autoridade Tributária e técnicos oficiais de contas, advogados, empresários, outros prestadores de serviços na área tributária e contribuintes que se mostrassem dispostos a pagar quantias monetárias ou outros proventos para que lhes fosse fornecida informação fiscal, bancária ou patrimonial de terceiros e consultadoria fiscal”, refere o comunicado da PGR.
A investigação, dirigida pelo Ministério Público com a colaboração da PJ, começou na terça-feira passada, e envolveu mais de cem buscas a casas, escritórios, empresas e instalações das Finanças.
ZAP