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UEFA apoia iniciativa do FC Porto para ajudar refugiados

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Bjørn Giesenbauer / Flickr

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A UEFA revelou esta segunda-feira o apoio à iniciativa do FC Porto de doar um euro para ajudar os migrantes por cada bilhete nos primeiros jogos em casa da Liga dos Campeões de futebol.

“A UEFA apoia totalmente a vossa iniciativa e congratula-se em informar-vos que outros clubes já seguiram o exemplo de doar dinheiro pela sua própria iniciativa para associações de caridade que estejam a cuidar dos migrantes e refugiados que estão a chegar à Europa”, pode ler-se na carta enviada por Michel Platini, presidente da UEFA, e endereçada a Pinto da Costa.

“Apenas podemos encorajar todos os clubes de futebol a seguir o vosso exemplo, ainda que não possamos obriga-los a fazê-lo – terá que ser pela sua própria iniciativa”, acrescenta.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Pinto, diretor de comunicação do organismo, disse que “foi com agrado que a UEFA viu a iniciativa do FC Porto” e, por isso, encoraja “os outros clubes a apoiar também esta causa”.

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, escreveu à UEFA a 4 de setembro, anunciando a doação de um euro por cada bilhete vendido do jogo da ‘Champions’ frente ao Chelsea, da segunda jornada do Grupo G, convidando os outros 31 clubes participantes a aderir à iniciativa.

“A família do futebol tem uma longa tradição de solidariedade e responsabilidade social, é por isso impossível fechar os olhos ao drama dos migrantes e refugiados que tentam entrar em solo europeu”, lê-se na carta enviada à UEFA.

Além de apoiar a iniciativa do FC Porto, a UEFA está também a trabalhar num projeto adicional, no qual as doações serão feitas através da sua fundação, acrescentou ainda o diretor de comunicação da entidade que tutela o futebol europeu.

Depois de os belgas do Gent terem aceite o desafio lançado pelo FC Porto, também o Malmoe e o Borússia de Moenchengaldbach anunciaram que se vão juntar à iniciativa.

Perto de 365 000 migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro e mais de 2700 morreram, de acordo com os dados divulgados hoje pela Organização Internacional para as Migrações.

ZAP / Lusa

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