Iryna Vereshchuk alegou motivos de segurança pública para nenhum corredor humanitário ter sido criado nesta segunda-feira.
Não houve corredores humanitários nesta segunda-feira, para a evacuação de civis na Ucrânia.
A decisão foi anunciada e explicada por Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra da Ucrânia: “Temos relatórios de possíveis provocações russas nas rotas dos corredores humanitários”.
“Por isso, por motivos de segurança pública, hoje (segunda-feira) não abrimos corredores humanitários”, escreveu Iryna, que temia ataques da Rússia aos corredores humanitários.
Este anúncio surge no dia em que o presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, alertou: mais de 160 mil pessoas precisam de ser evacuadas urgentemente.
Um porta-voz do município de Mariupol acrescentou que, desde que a guerra começou, cerca de 5 mil pessoas morreram naquela cidade do sul da Ucrânia.
No geral, pelo menos 143 crianças morreram na Ucrânia e 216 ficaram feridas, revelou o Comissário dos Direitos Humanos local.
Esta terça-feira deverá ser dia de mais uma ronda de negociações entre russos e ucranianos, na tentativa de se atingir um acordo de paz. No entanto, avisou o assessor russo Dmitry Peskov, não está nos planos – pelo menos para já – um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelenskyy.
Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, avisou que Putin está a planear dificultar a entrada na Rússia de cidadãos de “países hostis” – Portugal está nessa lista.
Guerra na Ucrânia
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Não dá para acreditar. Nas guerras os civis infelizmente e cobardemente são usados como escudos humanos.