Médicos norte-americanos removeram um tumor colossal do ovário de uma paciente. O tumor pesava tanto como uma pessoa adulta.
Em novembro do ano passado, uma norte-americana de 38 anos procurou ajuda médica depois de ter aumentado assustadoramente de peso em apenas dois meses – uma média de 4,5 quilos por semana.
Uma tomografia computorizada revelou uma massa no abdómen, tendo sido imediatamente encaminhada para o oncologista ginecológico Vaagn Andikyan, do Hospital Danbury, nos Estados Unidos.
O médico ficou chocado. “Estava a contar com um tumor no ovário de 10 quilos, mas um tumor de 60 é demasiado raro”, afirmou. A paciente estava extremamente desnutrida, dado que o tumor estava já no seu aparelho digestivo. Além disso, para se movimentar, precisava de uma cadeira de rodas, devido ao seu peso excessivo.
Para remover o tumor, a equipa médica tomou cuidados especiais, especialmente porque o tumor estava perto de um grande vaso sanguíneo. Além disso, tiveram em atenção o facto de a norte-americana querer manter, o máximo possível, o seu sistema reprodutivo.
Em fevereiro, uma equipa de 12 cirurgiões demorou cerca de cinco horas para se livrar daquele autêntico pesadelo. “Durante a cirurgia, removemos o ovário esquerdo, a trompa de falópio do mesmo lado e removemos também o tecido peritoneal afetado”, explicou Andikyan à CNN.
A equipa médica removeu ainda o excesso de pele, causado pelo facto de o tumor ter esticado o abdómen da paciente, e reconstruiram a parede abdominal danificada.
A operação foi um sucesso. Duas semanas depois a paciente regressou a casa, e três meses após a cirurgia, a professora regressou ao trabalho.
“Felizmente, a paciente não necessitou de nenhum tratamento adicional. Está de volta à sua vida normal. Quando a vi, vi sorrisos, vi esperança e vi uma mulher feliz“, disse Andrikyan.
Os médicos afirmaram que o tumor era benigno, um tipo de crescimento classificado como mucinoso, visto que é preenchido com uma substância semelhante ao muco. Cancros do ovário mucinosos constituem cerca de 36% de todos os tumores epiteliais do ovário. Cerca de 81% são benignos, 14% são limítrofes e os 5% restantes malignos.
Estes tumores tendem a ser grandes, mas não costumam pesar 60 quilos. “Tumores deste tamanho são extremamente raros na literatura científica. Este pode estar no top 10 ou 20 de tumores deste tamanho removidos em todo o mundo”, referiu Andrikyan.
Em 2013, médicos removeram um tumor semelhante do abdómen de uma mulher de 55 anos na Índia, que havia chegado aos 56 quilos. Já o maior tumor registado foi relatado em 1994: uma massa ovariana que atingiu 137,4 quilos e deixou a paciente de 34 anos acamada durante dois anos.
// HypeScience
Há cada doença. E se fosse nos testículos?
Como é possível os médicos terem deixado a situação chegar a este extremo?!
É simples: EUA!…
Só EUA?????
Se conhece outros casos, partilhe!
Isso é de conhecimento comum. A medicina só serve a quem a) tem um bom seguro de saúde b) tem um bom empregador e mesmo assim temos de nos comportar dentro de determinados parâmetros, senão… c) os que são atirados para a massa do SNS e têm a sorte de o empregador ser boa pessoa e de não se encontrar dependente de alguma forma precária do estado. Depois há ainda a medicina que serve determinados interesses para o bem e para o mal. E não me alongo mais…
O quê??? Os EUA são de longe o país líder na inovação médica, onde se tem acesso aos melhores cuidados médicos do mundo – melhores hospitais, últimas técnicas e terapêuticas, melhores médicos. Desde que tenha um seguro de saúde decente claro. Isto é indiscutível. Não é invulgar ouvir casos de pacientes em todo o mundo que se deslocam aos EUA para um tratamento qualquer que não existe em mais sítio nenhum.
Sequer leu a notícia como deve ser? O tumor cresceu durante 2 meses, altura em que a mulher decidiu ir ao médico. Os médicos não vão buscar as pessoas a casa à força.
A melhor foi ao médico e imediatamente assistida, com uma operação que envolveu 12 médicos! Parecem-me cuidados médicos de excelência.
Mas sabe que há quem não consiga ter o chamado “seguro de saúde decente” que refere? E por decente, entenda-se escandaloso, indecente o que se passa e o que cobre! O meu cunhado está lá, o meu irmão mais velho tb. e não conseguem ter o tal “seguro de saúde decente”. Porque lá estão? Pois, por mim, não estavam, mas eles lá sabem…. agora se falar no CANADÁ, aí sim, o caso muda de figura. O que não entendo é como é que uma mulher espera 2 meses a ir ao médico, c/uma massa que aumentava aprox. 4kgs/semana?! E sendo professora? Devia ter um pouco mais de instrução, digo eu… obviamente sem querer fazer juízos de valor.
Quem é cidadão Americano, e ganha abaixo de determinado nível de rendimento, pode inscrever-se num programa estilo Medicare, Medicaid, Obamacare, etc. São seguros subsidiados pelo Estado. Consta que são bons. Ao contrário do que as pessoas pensam, não é preciso ser rico para ter acesso a cuidados médicos de excelência nos EUA.
Agora, não faz sentido estar imigrado nos EUA e não ter um bom ordenado numa boa empresa com um bom seguro…
Há um grande número de cidadãos que podiam ser abrangidos pelos programas acima mas não estão inscritos. Se calhar nem sabem que isso existe e não se inscrevem. Aqui entra a noção de responsabilidade pessoal… não se inscrevem, o problema é deles…
A questão a colocar é, o que é que é preferível, um sistema de saúde medíocre para TODOS (ex: SNS em Portugal), ou um sistema de saúde do melhor do mundo para MUITOS?
“Medicare, Medicaid, Obamacare, etc… Consta que são bons.”
Ahahahhaaaa!…
Claro que já está mais do que provado que é muito melhor um sistema como o SNS (como existe nos restantes países europeus e que estão sempre no top), pois tem melhores cuidados e é mais barato!!
O SNS é tão “medíocre” que Portugal fica sempre à frente do EUA nos rankings da saúde!…
“Desde que tenha um seguro de saúde decente claro.”!!
Sim… e isso é só um “pequeno” pormenor!..
Agora só falta continuar e chegar à parte em que nos diz qual a percentagem de americanos com “seguro de saúde decente”…
1%, 5%, 10%?!…
Pois….
Pode já excluir os 50 milhões de americanos que vivem no limiar da pobreza e nem sequer tem acesso a qualquer tratamento médico!…
O que não é nada invulgar é ver milhões de americanos todos os anos ficarem com tratamentos “a meio” porque acabou o plafond do tal seguro!…
Precisamente! Mais: que eu saiba, em Portugal, ninguém põe as pessoas na rua agarradas a uma garrafa de soro na veia! Para além de ver em filmes, o meu cunhado já assistiu e inclusivé, a negarem-se a tratá-los. Vi um documentário há cerca de um ano sobre os tais seguros de saúde decentes nos EUA, ao ponto de as pessoas irem passar férias ao Canadá, lá irem às urgências e serem tratadas gratuitamente. Enfim….
Não é verdade.
https://en.wikipedia.org/wiki/Health_insurance_coverage_in_the_United_States
Mais de 90% da população Americana tem seguro de saúde. Isto inclui dezenas de milhões de pessoas que tem acesso a seguros subsidiados pelo Estado, como Medicare, Medicaid, Obamacare, etc. Quem é pobre e não tem seguro de saúde é porque não quer ou não se informa. O seu número de 50 milhões excluídos de qualquer tratamento médico está errado. São 27 milhões os que não têm seguro, e incluem-se aqui 6 milhões de imigrantes ilegais…
155 milhões com acesso a seguro através do emprego.
Há pessoas que ganham de mais para ter acesso a esses programas mas de menos para ter acesso a um bom seguro, e sim, isso é dramático. Mas é uma minoria.
Vivo nos EUA e já tive mais que um seguro. Sempre com plafond ilimitado. Imagino que haja outras opções menos boas.
Não é perfeito, claro que não. Mas não trocava por nada.
Estou a ver que tem alguma dificuldade na interpretação: eu perguntei quantos americanos tem um “seguro de saúde decente”, não quantos tem seguro de saúde!!
Como é óbvio, a palavra “decente” faz toda a diferença!…
Tem um seguro com plafond ilimitado?!
Dá, por exemplo, para um transplante de fígado?!
Duvido, mas diga lá qual é para eu confirmar.
Você demonstra um desconhecimento total de como funciona o sistema de Saúde nos EUA. É óbvio que tem desvantagens, mas tem muitas vantagens, quer saber algumas?
Posso escolher o meu médico de família, posso mudar quantas vezes quiser, posso ir ao médico de especialidade que quiser, sem precisar de ser referenciado pelo médico de família, posso ir a qualquer hospital ou qualquer consulta de especialidade em todo o território Americano. Posso morar em NY e ir a um especialista em Los Angeles. Quem não vê as vantagens de um sistema assim, é cego.
Sei muito bem quais são as desvantagens, não precisa dizer.
Você está convencido que só uma minoria tem acesso a este tipo de seguro. Está enganado. Não sou rico, nem CEO, sou classe média.
Em relação à pergunta do transplante de fígado, só pode estar a brincar. Acabei de ir ao site do meu seguro, fiz uma pesquisa por instalações médicas na zona onde resido onde se façam transplantes de fígado, e imediatamente tive acesso a uma estimativa de custos.
A operação total iria custar $132k, ficando $3000 a meu cargo, que é o máximo que o seguro me pode cobrar por ano.
Desconhecimento total?!
Ok!… 30 anos nos EUA chegam?!
E, acabou por não dizer NENHUMA vantagem!…
NO SNS também se pode escolher o hospital (etc)!!…
$3000 é GRÁTIS?
Em qualquer país da Europa custa 0 – e Portugal é o nº 1 mundial em transplantes de fígado; sem seguros nem cartões, etc!…