Antigo presidente dos EUA pensava que estava a falar com Clint Eastwood e Georges Saint-Pierre; os dois eram locutores de rádio.
Clint Eastwood apoiou Donald Trump antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América em 2016.
Não repetiu o apoio em 2020 mas foi com naturalidade que Donald Trump iniciou uma conversa ao telefone com o famoso actor e realizador.
Os dois falaram, alegadamente, porque Clint Eastwood queria abordar um assunto: “justiça travestida”, cita a TSF.
Essa expressão estava relacionada com os diversos processos judiciais que envolvem o antigo presidente dos EUA.
Trump repetiu que acha esses processos inaceitáveis, acredita que vai ser considerado inocente e que vai voltar a ser eleito presidente no próximo ano.
Nessa sequência da conversa, o empresário sublinhou o facto de ser o único antigo presidente que, mesmo sendo acusado de um crime, lidera sondagens.
Pelo meio, puxou para si os méritos de algumas decisões que tomou enquanto líder do país.
Entretanto surge na conversa outra figura pública: Georges Saint-Pierre. O antigo lutador de MMA sugeriu um combate para angariar dinheiro para a campanha de Trump. O candidato concordou.
Como sabemos disto tudo?
É que Donald Trump não esteve a falar, nem com Clint Eastwood, nem com Georges Saint-Pierre.
Trump estava em direto para uma rádio canadiana, a Énergie Montréal. O “Clint Eastwood” era o locutor Jason Rockman e “Georges Saint-Pierre” era outro locutor, Sebastien Trudel.
Só depois de Trudel se juntar à conversa é que os locutores admitiram: “Está na rádio agora”.
Foi enganado em directo durante 10 minutos.
“A chamada pareceu um pouco falsa, mas tudo bem. Já passei por isto antes. E esta não foi das melhores”, reagiu Donald Trump.
O ex-presidente, acusado de ser o principal impulsionador de fake news (durante a pandemia, por exemplo), foi alvo de um fake call.
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