Trump é herói na convenção. JD Vance é o seu vice-presidente

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Jim Lo Scalzo

Donald Trump, com JD Vance à sua esquerda, aplaudido de pé na Convenção Republicana

Candidato a presidente dos EUA com ovação de pé prolongada. Acabou o mistério à volta do vice-presidente do lado republicano.

Donald Trump chegou à convenção republicana de Milwaukee, na segunda-feira, com uma ligadura na orelha, perante uma multidão entusiasta que o aplaudiu de pé durante muito tempo.

O ex-presidente, dois dias depois de ter escapado a uma tentativa de assassínio, ergueu o punho ao entrar no enorme salão decorado a azul e vermelho, sob os aplausos dos delegados que, mais cedo, o tinham nomeado oficialmente como candidato às eleições presidenciais de 5 de novembro.

Na sala lotada, os apoiantes do bilionário gritaram repetidamente “USA!” ou “Fight!” (“EUA” ou “Luta!), as mesmas palavras que Donald Trump proferiu com o punho erguido e a cara ensanguentada quando se levantou depois de ter sido atingido por um tiro no sábado. Foi uma imagem que deu a volta ao mundo.

Para a corrida à Casa Branca, Trump escolheu um senador de 39 anos como companheiro de candidatura, já ao lado do ex-presidente na segunda-feira à noite.

“Decidi que a pessoa mais adequada para servir como vice-Presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance, do grande estado de Ohio”, escreveu Donald Trump na sua rede Truth Social.

Antigo soldado e autor de best-sellers, este jovem eleito com um perfil atípico nunca deixou de defender as causas caras ao Partido Republicano no Congresso, como a luta contra a imigração.

Donald Trump pôs assim fim a uma incógnita que durava há meses, nomeando o senador de 39 anos como o seu “número dois” para a corrida presidencial

Trump voltou-se contra o seu primeiro vice-presidente, Mike Pence, após o ex-governador do estado do Indiana ter rejeitado os esforços do magnata para anular os resultados eleitorais de 2020 com base em falsas teorias depois de ter sido derrotado por Joe Biden, o atual chefe de Estado.

Donald Trump vai aceitar a nomeação formal do partido na quinta-feira, pontuada pela largada de milhares de balões vermelhos, brancos e azuis, o ponto alto de uma semana já histórica.

Com mais de 50.000 participantes, a convenção de Milwaukee começou num ambiente de ultra-segurança.

Milhares de polícias foram destacados para as ruas da antiga cidade industrial, que se encontrava sob grande tensão.

O local do evento é um enorme complexo desportivo, cujas paredes estão cobertas de grandes fotografias que glorificam o 45.º Presidente dos Estados Unidos, que também quer ser o 47.º.

Áreas inteiras do centro da cidade estão cercadas por grandes portões de metal e patrulhadas por agentes dos Serviços Secretos, a força policial de elite que foi alvo de duras críticas por não ter fornecido proteção adequada a Donald Trump durante o comício ao ar livre no sábado.

“Além das medidas de segurança reforçadas fora do perímetro, não haverá uma única alteração ao programa”, disse o copresidente da Convenção Nacional Republicana, David Bossie, um amigo próximo de Trump.

Os principais temas serão o poder de compra, a imigração, o crime e a segurança garantida por um país forte.

ZAP // Lusa

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  1. «…Tucker Carlson disse-me em Moscovo que Trump teme seriamente vir a ser assassinado pelos globalistas. Acontece que não é à toa. Quanto mais o Joe senil se afundar na demência, maior será a probabilidade de Trump ser assassinado. Eles já tentaram. Algumas pessoas estão mortas, outras estão feridas. Deus salve a América e toda a humanidade do gangue criminoso dos liberais e globalistas. Se não os impedirmos agora, eles vão destruir-nos a todos…» – Alexandre Dugin

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