O Papa Francisco recebeu, esta segunda-feira, o primeiro-ministro do Canadá pela primeira vez, num encontro onde foram abordados alguns dos assuntos tratados na cimeira do G7, realizada em Taormina, na Sicília, na semana passada.
O Papa Francisco e Justin Trudeau analisaram alguns dos resultados da cimeira do G7, onde estiveram reunidos os sete países mais industrializados do mundo, do qual o Canadá faz parte juntamente com a Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Em comunicado, a Santa Sé referiu que o primeiro encontro entre o Sumo Pontífice e o primeiro-ministro canadiano, que durou 36 minutos, teve o Médio Oriente, o terrorismo e a liberdade religiosa na agenda. Os dois sublinharam “as boas relações bilaterais entre a Santa Sé e o Canadá e a contribuição da Igreja Católica na vida social do país”.
No mesmo encontro, Trudeau aproveitou para fazer um apelo e pediu ao Papa Francisco para apresentar um pedido de desculpas pelo papel da Igreja Católica no sistema de ensino canadiano, no qual muitas crianças indígenas foram abusadas durante décadas.
Estes colégios internos foram fundados no século XIX e cerca de 150 mil crianças foram retiradas à força das suas famílias e lá colocadas sob o pretexto de que tinham de ser integradas na sociedade canadiana. Muitas foram abusadas física e sexualmente.
“Disse-lhe como é importante para o Canadá seguir em frente no processo de reconciliação com o povo indígena e sublinhei como poderia ajudar se apresentasse um pedido de desculpas”, referiu Trudeau aos jornalistas depois do encontro, citado pelo The Guardian.
O governante canadiano disse ainda que convidou o Papa a fazer esse mesmo pedido de desculpas no Canadá. No entanto, no comunicado emitido ontem pela Santa Sé, não há qualquer referência sobre o assunto.
Trudeau foi ao Vaticano acompanhado pela sua esposa, Sophie Trudeau, e depois do encontro com o Papa, reuniu-se com o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, e com o secretário para as Relações com os Estados, Paul Richard Gallagher.
O governante de 45 anos chegou ao Vaticano depois de participar na cimeira da NATO, em Bruxelas, na cimeira do G7, em Taormina, e depois de uma visita ao município italiano de Amatrice, devastado pelos terramotos em agosto do ano passado.
ZAP // EFE
E faz muito bem!!
A Igreja é uma nódoa que já deveria ter desaparecido!…
Compreendo perfeitamente a sua resposta, porque o mundo assim também o diz…mas os Cristãos são perseguidos desde o principio, e Deus tem estado sempre com eles. Que Deus piedade de nós, mas especialmente de pessoas como você.
Se alguns ‘inteligentes’ não tivessem inventado Deus (e depois a Igreja católica o tivesse começado a ‘vender’ e a viver à custa dessas estoiras), não haveria cristãos e assim já não teriam sido perseguidos…
Se bem que, os cristãos também perseguiram e mataram milhões em nome de Deus…
Não sei o que é isso do “Deus ter piedade”, mas, agradeço que não fale por mim e peça só para si!…
Santa Sé, e não “Santa Fé”…
Cara Maria Correia,
Tem toda a razão, está corrigido. Obrigado pelo reparo.
O Sr. PM canadiano Justin Trudeau também devia aprovar legislação que banisse de uma vez por todas a abominável caça às focas bebés, praticada todos os anos, cujo pêlo branco é obtido de forma cruel e utilizado para produzir indumentária destinada a satisfazer o ego e a vaidade de muitas madames fúteis e desocupadas.
Se pedirem a este Papa para pedir desculpas por todos os crimes e iniquidades cometidos pela seita católica ao longo dos séculos em quase todo o Mundo o coitado do senhor não faz outra coisa nem que dure mais 100 anos !
Eu sempre os ouvi dizer: “Ouçam o que eu digo e não olhem para o que eu faço”.