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Descoberto traço de personalidade associado aos pesadelos

Uma equipa de investigadores sugere que indivíduos com maior reatividade emocional, ou neuroticismo, têm pesadelos com mais frequência do que as outras pessoas.

Um novo estudo desvendou alguns dos fatores que contribuem para ter pesadelos. Os investigadores descobriram que pessoas com maior reatividade emocional, também conhecida por neuroticismo, têm mais pesadelos e ficam mais angustiadas do que as pessoas normais.

Ter pesadelos é algo comum, mas nem todos sofremos da mesma forma com eles. Há quem pouco se incomode, mas há também quem realmente fique abalado quando tem um pesadelo durante a noite. A angústia e sentimento de desconforto pode durar o resto do dia nos casos mais extremos.

Em alguns casos, a pessoa pode até ter flashbacks dos pesadelos enquanto está acordada, medo de adormecer devido à antecipação de que vai ter pesadelos e distúrbios e humor, escreve o PsyPost.

“O objetivo do estudo era examinar a contribuição de variáveis sociodemográficas, frequência de pesadelos e neuroticismo para o sofrimento global dos pesadelos”, escrevem os autores do estudo publicado na revista científica Sleep Science.

Para efeitos da investigação, quase 2.500 pessoas responderam a um questionário sobre pesadelos. Os cientistas caracterizaram pesadelos como sendo “sonhos com fortes emoções negativas que resultam no despertar”. E acrescentam que “o enredo dos sonhos pode ser lembrado com muita vivacidade ao acordar”.

Quase uma em cada dez participantes disseram ter pesadelos recorrentes e 18% disse ter pesadelos recorrentes durante a infância. Além disso, 27% das pessoas que tinham pesadelos disse que estes eram relacionados com as suas vidas reais.

Os investigadores verificaram que as mulheres tinham mais pesadelos do que os homens, menos quando se trazia o neuroticismo ao barulho. Nesse caso, as diferenças entre sexos não eram significativas. Isto sugere que o “neuroticismo é um fator que, pelo menos, explica parcialmente as diferenças de género na frequência dos pesadelos”.

Foi ainda encontrado uma diferença de idades na frequência dos pesadelos. Quão mais velha a pessoa, mais pesadelos ela tinha e mais angustiada ficava com eles.

ZAP //

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