Uma pergunta curiosa que surpreendeu a mãe, que achou que aquele exercício era ofensivo. A resposta foi curta.
A escravatura ainda é assunto.
Deixou de ser uma prática comum há muitos anos mas continua a ser debatida, analisada. A começar pelos mais novos.
Num trabalho de casa (que também origina muitos debates sobre a sua utilidade, incluindo em Portugal), surgiu um exercício só sobre escravatura.
O trabalho de casa foi numa turma do quarto ano da primária, aparentemente nos Estados Unidos da América.
O portal Upworthy partilha o relato de Trameka Brown-Berry, que estava a verificar se o seu filho, Jerome, tinha trabalho de casa.
Tinha. E a mãe ficou surpreendida quando leu o primeiro exercício: “Escreve três ‘boas’ razões para a existência da escravatura e três más razões“.
Sim, estava-se a pedir uma pequena lista de vantagens da escravatura.
A criança respondeu (não sabemos se acompanhada ou sozinha).
A resposta foi: “Acho que não há nenhuma boa razão para a existência da escravatura. Por isso, não respondi”.
A mãe contou mais tarde que a direcção da escola pediu desculpa por este exercício e garantiu que os professores vão ter outras “lições” sobre diversidade e sensibilidade.
“Nunca pedirias a alguém para fazer uma lista de três boas razões para violação ou Holocausto”, comparou Trameka.
Um último detalhe: Jerome, a criança, é negro. E no final do exercício disse: “Sou orgulhoso por ser negro porque somos fortes e corajogos”.