Todos os padres envolvidos em casos de abuso sexual na Igreja Católica portuguesa ainda estão no ativo. Estima-se que haja, pelo menos, 1.500 vítimas.
O pedopsiquiatra Pedro Strecht é quem lidera a comissão independente criada para investigar abusos sexuais na Igreja Católica portuguesa. Até agora, 17 casos já seguiram para o Ministério Público, sendo que todos eles envolvem padres ainda no ativo.
“Foi um processo moroso e que implicou deslocações a Roma para que os arquivos fossem abertos”, assume Pedro Strecht em entrevista ao jornal Público.
Desde a sua criação, a Comissão Independente já recolheu 336 testemunhos de vítimas. Os dados divulgados agora permitem traçar a estimativa de que terão existido mais de 1.500 vítimas de abuso sexual na Igreja Católica ao longo dos últimos 70 anos.
Os números reais serão bem maiores, mas as denúncias têm atingido um ponto de estagnação. “No interior e numa grande parte do sul (Alentejo e Algarve) temos muito pouca gente a falar e a testemunhar”, lamenta o pedopsiquiatra. “Sabemos que de certeza não é porque os abusos não tenham existido, é antes uma informação que provavelmente não nos chega. Há uma menor mobilização das pessoas”.
Strecht realça que há muitas pessoas que vão continuar a optar por não falar, sublinhando que “este vai ser um estudo que reflete a realidade das pessoas que ousaram falar”.
“Ir ao encontro dessa ferida e reabrir esse processo é algo muito doloroso para as pessoas e é claro que haverá quem prefira nunca tocar nisto pela primeira vez e não voltar a tocar”, reconhece.
Questionado pelo Público, o coordenador da comissão independente estima que haja, pelo menos, 1.500 vítimas de abuso sexual. “Esse será um número mínimo”, até porque ainda vão chegar mais testemunhos.
“Há um facto que preocupa a Comissão e que é o seguinte: nós podemos ter o testemunho que revela um alegado abusador num crime que aconteceu há mais de 20 anos, mas, a ser verdade, há um alto risco de prossecução do mesmo crime porque os abusadores, uma vez abusando, têm grande probabilidade de o continuar a fazer”, disse Pedro Strecht.
O especialista salientou que o número de testemunhos que recebeu em relação a padres ainda no ativo “é grande” e “muitos mais” do que tinham ideia. Depois, o psiquiatra reconheceu que todos os 17 casos enviados para o Ministério Público envolvem padres ainda no ativo.
Há ainda “imensas situações” em que a superiores hierárquicos da Igreja não valorizaram o que lhes foi transmitido, ocultado crimes de abusos.
Estão no ativo e, muito certamente, em todos os sentidos
A causa… o celibato. Muitos foram para padres para esconder as suas tendências sexuais.
Tudo gente de bem… e andam por aí a “vender” motal e bons costumes!..
Nós não nos devemos imiscuir em relações entre os padres e Deus. Por isso não devemos questionar o facto de estarem no activo, não obstante, temos de exigir um comportamento compatível com os nossos valores. Assim, teremos de os deixar continuar activo em Alcoentre, Évora, Carregueira ou melhor ainda no céu, a falar directamente com o chefe!
PÁRA PEDRO – Berra das Alturas o Celestial , o Primeiro representante do Messias na Terra. Mas, o Pedro Strecht aqui em Portugal, não pára e continua avançando , até chegar o cume da vertical : a voluptuosa ROMA. De 1500 vítimas , no momento, que podem chegar a milhões, e, de padres, bispos, e demais hierarcas podem chegar a milhares e se for mais adiante, chega-se aos purpurados e no final chega-se aos Sumos Pontífices, que são muitos.. PÁRA, PEDRO (SCRECHT). E o que pensa, joaoluizgondimagiargondim – [email protected]
Não sei como os pais dessas crianças as deixavam ficar com o padre a sós ou com outros quaisquer a sós. Era preciso muito tempo com eles. como é que os pais os deixam estar tanto tempo com os padres a sós e não desconfiam.