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Terminal do aeroporto de New Orleans é uma cidade fantasma (perfeitamente preservada)

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Grant L. Robertson / Wikimedia

Louis Armstrong International (MSY), Aeroporto Internacional de Nova Orleães

Em Nova Orleães, valoriza-se a história que os edifícios escondem em cada parede. O terminal do aeroporto Louis Armstrong International (MSY) é o exemplo perfeito.

Em novembro de 2019, poucos meses antes de a pandemia ter assolado a indústria das viagens, Nova Orleães inaugurou um novo terminal aeroportuário de 1,3 mil milhões de dólares.

Nos seus 20 meses de funcionamento, o novo Louis Armstrong International (MSY) mereceu inúmeros elogios por parte de passageiros e especialistas, com o USA Today a nomeá-lo “um dos três principais aeroportos da América em 2020” – isto mesmo após a devastação provocada pela covid-19.

No último dia de operações do antigo terminal, quase 15.000 pessoas passaram pelas suas portas, mas, no final do dia, tornou-se assombrosamente uma cidade fantasma.

A CNN decidiu visitar o antigo terminal, cerca de ano e meio após o seu encerramento. Surpreendentemente, não encontrou um deserto de bilhetes velhos, bancos enferrujados nem um espaço escuro com cheiro a mofo.

Em vez disso, Nova Orleães, que reverencia o seu passado, limpou e preservou temporariamente a antiga porta para a cidade: as luzes e o ar condicionado estavam ligados, o terminal estava limpo e as casas de banho ainda em funcionamento.

O aeroporto não tinha morrido. Apesar de os ecrãs que indicam a hora dos voos estarem desligados e os balcões de check-in não terem qualquer sinalização, não havia sinal de que o tempo passara por ali.

As filas intermináveis de passageiros eram agora um espaço vazio, mas tudo o que foi deixado para trás foi preservado.

Inevitavelmente, haverá vida após a morte. À cadeia britânica, Jamie McCluskie, vice-diretor de aviação e desenvolvimento do aeroporto, disse que a “equipa de arquitetura está a analisar o local para descobrir como desmontar um prédio com várias gerações de construção”.

E não esconde: “é um processo um pouco complexo”.

Para já, o terminal encontrou uma segunda vida temporária como local para produções de TV e filmes, como NCIS: New Orleans e o reality show The Amazing Race. Em maio, foi transformado num skatepark, depois de várias equipas de todos os estados do sul se reunirem para um campeonato como parte da Red Bull Terminal Takeover.

McCluskie deu a garantia de que parte do terminal será preservada e reaproveitada. “Em Nova Orleães, valorizamos muito os edifícios históricos. Portanto, devemos manter isso como parte dos planos de desenvolvimento futuro.

Liliana Malainho, ZAP //

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1 Comment

  1. Só foi pena não terem feito o mesmo com os diques que protegiam a cidade… há uns anos, devido aos diques mal conservados (e mal construídos) morrem quase 2 mil…

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