O tempo de espera é a principal crítica que os utentes fazem aos Serviço Nacional de Saúde (SNS). Logo a seguir, aparece a falta de médicos e a sua falta de qualidade.
O tempo de espera é a principal crítica que os utentes fazem ao Serviço Nacional de Saúde, com 51% dos inquiridos a apontarem este problema, de acordo com uma sondagem da Aximage divulgada pelo Jornal de Negócios e pelo Correio da Manhã. logo a seguir, seguem-se a falta de médicos e a sua qualidade.
Em relação ao tempo perdido, 2% dos utentes queixam-se do tempo de espera no atendimento geral, 15,7% do tempo necessário para obter uma consulta e 3,3% do tempo de espera para conseguir uma operação.
No que diz respeito às queixas relativas aos profissionais de saúde, os médicos recolhem mais do que os enfermeiros. A falta de médicos é o problema apontado por 15,7% dos inquiridos e 6,1% queixam-se da sua falta de qualidade. Por sua vez, a qualidade dos enfermeiros recolhe 2,9% das queixas.
A qualidade das instalações, a falta de equipamentos técnicos e a falta de financiamento são outros dos problemas apontados.
Desta forma, na sondagem da Aximage, a nota dada ao SNS é de 8 em 20: 44,7% dos inquiridos avaliam mal ou muito mal a saúde pública, 30,6% dão nota assim-assim e 24,8% dizem que está bem ou muito bem. São os jovens entre os 18 e os 34 anos quem melhor avalia o SNS, enquanto que os utentes com mais de 65 anos fazem as piores avaliações.
Em relação às melhorias nos últimos dez anos, a nota é também negativa (9,7 em 20). Ainda assim, menos de metade (40,7%) afirma que o SNS piorou.
Os inquiridos que veem melhorias são os que também admitem votar nos partidos que suportam o Governo (PS, BE e CDU) nas próximas legislativas. Pelo contrário, 60% dos inquiridos que admitem votar no PSD e no CDS dizem que o SNS está pior.