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O seu telemóvel pode estar a ser espelhado (e o utilizador nem sabe)

Muitos ciberataques ao telemóvel nem são identificados. Um deles é o espelhamento ilegal – e perigoso – do telemóvel.

Estima-se que os telemóveis sejam alvos de 44 ciberataques por segundo.

Muitos destes ataques não são identificados. Alguns são feitos através do espelhamento ilegal (e perigoso) do telemóvel – que muita gente até nem conhece.

O espelhamento do telemóvel é feito muitas vezes pelo utilizador do dispositivo: para ver imagens ou vídeos numa televisão, por exemplo.

Mas o espelhamento também é muito utilizado por cibercriminosos, alerta a NordVPN em comunicado enviado ao ZAP.

Os criminosos ficam com fotografias, palavras-passe, conversas privadas ou conhecer a sua localização em tempo real.

“Os hackers fazem o espelhamento ilegal para aceder a informações pessoais, obter ganhos financeiros, detetar a sua localização, roubar a sua identidade ou até para o chantagearem. Conseguem invadir o seu dispositivo sem o seu consentimento, através de malware ou spyware instalado a partir de ligações maliciosas, ataques Man-in-the-Middle ou acesso físico”, avisa Marijus Briedis, director de tecnologia da NordVPN.

E como sabemos?

Como é que se sabe que o telemóvel pode estar a ser espelhado por um criminoso?

Há alguns “sintomas”: ruídos estranhos durante chamadas, descarga rápida da bateria, actividades aleatórias no ecrã ou uma grande subida repentina no consumo de dados.

Outros sinais de alarme: inícios de sessão pouco habituais nas suas contas Google, do Facebook ou do iCloud, alertas falsos de vírus ou reinícios inesperados.

Os piratas informáticos, muitas vezes, conseguem convencer os utilizadores a instalar o que parece ser software legítimo – mas não é. É spyware ou malware, que regista as suas actividades no ecrã.

Os cibercriminosos utilizam tácticas de phishing, enviando e-mails enganosos com ligações maliciosas que, assim que se clica nelas, instalam malware no dispositivo da vítima, para que possam monitorizá-lo. Ou utilizam redes Wi-Fi públicas não seguras.

Para diminuir as probabilidades destes ataques, é essencial: reforçar as suas camadas de defesa, manter-se actualizado, utilizar uma rede privada virtual (VPN) e aprenda a reconhecer os e-mails de phishing.

ZAP //

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