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Taxa de desemprego cai para 7%, valor mais baixo em 16 anos

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José Sena Goulão / Lusa

O Instituto Nacional de Estatística reviu esta segunda-feira em baixa a taxa de desemprego de maio para os 7%, o mínimo desde outubro de 2002, estimando para Junho uma nova descida para os 6,7%.

O valor apurado em maio representa uma descida de 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior, menos 0,6 pontos percentuais em relação a três meses antes e uma queda de 2,2 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2017.

“Aquele valor representa uma revisão em baixa, de 0,3 pontos percentuais, da estimativa provisória divulgada há um mês e ter-se-á de recuar até Outubro de 2002 para encontrar uma menor taxa de desemprego”, refere o INE.

A população desempregada de maio foi estimada em 362,8 mil pessoas, tendo diminuído 1,4% em relação ao mês precedente (menos 5,1 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4.791,8 mil pessoas, tendo aumentado 1,7 mil (a que corresponde uma variação relativa quase nula) relativamente ao mês anterior.

A estimativa provisória da taxa de desemprego de junho de 2018 situou-se em 6,7%.

Neste mês, estima-se que a população desempregada tenha sido de 347,1 mil pessoas e a população empregada de 4.805,0 mil pessoas, aponta o Instituto.

As taxas de desemprego dos jovens e dos adultos foram estimadas em 19,6% e 5,8% respetivamente, tendo ambas diminuído em relação a Maio (0,9 e 0,2 pontos percentuais, respetivamente), acrescenta.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Gostam de anunciar taxa de desemprego baixou,mas vamos ver:
    o número de desempregados baixou 5mil, o número de empregados aumentou 1700. Então e a diferença?

    Estes números nunca têm em conta aqueles que deixaram de ter fundo de desemprego ou simplesmente não renovaram o seu estatuto no centro de emprego; para não falar na quantidade de pessoas que saíram do país.

  2. Vamos lá a ser “ónestos” pelo menos uma vez na vida, ó senhores das estatísticas, da geringonça e afins. Os desempregados que estão colocados pelo IEFP em repartições e organismos públicos, a receberem € 84,00/mês + subsídio de alimentação e passe social, tendo uma carga horária como a de qualquer funcionário público, sem férias, sem subsídios, também estão incluídos nesta taxa? É que eles CONTINUAM DESEMPREGADOS e esta é uma forma de os manter ocupados e fazê-los pagar pelo subsídio de desemprego que recebem e para o qual descontaram décadas…

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