A task force da vacinação contra a covid-19 apelou esta sexta-feira a quem ainda não recebeu a primeira dose que recorra aos centros de vacinação, que estão a funcionar em “casa aberta” sem restrições de idade ou local de residência.
“A task force apela a todos os portugueses com idades superior ou igual a 12 anos, que ainda não tenham sido vacinados com uma primeira dose, a juntarem-se ao processo de vacinação para proteção própria, das suas famílias e da comunidade, aproveitando as estruturas de vacinação ainda em funcionamento”, adiantou a estrutura em comunicado.
Segundo a entidade responsável pela logística, todos os centros de vacinação estão a funcionar na modalidade de “casa aberta” sem restrições relativamente a faixas etárias, nem ao local de residência dos utentes a vacinar.
A task force apelou ainda às famílias que tenham um membro acamado ou num lar sem ainda ter sido vacinado que comuniquem essa situação para o endereço de correio eletrónico [email protected], para que “possa ser organizada a respetiva vacinação”.
Portugal está “muito perto” de ter 75% de vacinados
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, disse esta sexta-feira que Portugal “está muito perto” de atingir os 75% de população totalmente vacinada, sendo que perto de 85% já tem a primeira dose.
“Estamos a atingir percentagens cada vez mais altas naturalmente e, de alguma forma, estaremos razoavelmente perto de atingir os 85% de população vacinada com a primeira dose, sendo que estaremos nas duas doses muito perto dos 75%”, disse o governante durante uma visita ao centro de vacinação de Paredes, no distrito do Porto.
Por esse motivo, Diogo Serras Lopes considerou que o país está “mesmo por dias ou no máximo por semanas” de atingir o segundo objetivo proposto, depois do primeiro ter sido alcançado “há algum tempo”.
O processo de vacinação e as metas que foram sendo estipuladas, embora tenham sofrido um ou dois atrasos com a demora da entrega de vacinas, foram “claramente cumpridas”, sublinhou, elogiando o “trabalho absolutamente excecional” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Eu diria que este processo está a encaminhar-se para um processo de finalização, pelo menos até serem decididas novas questões relativamente à vacina”, frisou.
Fazendo uma retrospetiva, o secretário de Estado da Saúde recordou que, no início do ano, existiam “imensas dúvidas” sobre se o SNS seria ou não capaz de realizar este processo de inoculação.
E, num trabalho conjunto envolvendo câmaras municipais e diferentes ministérios, foi possível, referiu, dizendo que “a grande lição” que se pode retirar deste processo é que quando se trabalha em conjunto “todas as coisas são possíveis”.
ZAP // Lusa