Após ter sido noticiado que a TAP iria pagar 450 euros por mês aos diretores para utilizarem em uber, o Diário de Notícias apurou que se tratam de seis chefias abrangidas por este cheque, o que equivale a 2.700 euros por mês. Ou seja, 32.400 euros por ano.
Segundo o jornal, este subsídio foi a solução encontrada pela empresa para ultrapassar o problema da falta de carros. O diário pediu esclarecimento à companhia aérea, mas não obteve resposta.
No início da semana, a empresa avançou que irá rever a “sua política interna de mobilidade”, tendo o Diário de Notícias apurado que a TAP pode mesmo vir a alargar esta solução a todos os administradores e diretores, deixando assim cair os contratos de ‘leasing’ no próximo ano.
Os gastos anuais com o aluguer da frota automóvel da TAP são de 288.000 euros e incluem o ‘renting’ de 50 Peugeot (400 euros mensais cada), três BMW e cinco Audi (500 euros por mês cada).
No ano passado acabou o contrato de quatro anos com a ALD Automotive e empresa tentou avançar com um ‘leasing’ de 50 BMW, apontando para uma poupança de 630 mil euros. De acordo com a transportadora, o novo contrato permitiria poupar mais “20% do valor mensal da renda e tributação”.
Na altura, a empresa referiu igualmente que esse contrato estaria “em linha com o plano de reestruturação”, já que representava “o menor custo possível em sede de concurso no mercado” e “melhores prazos de entrega das viaturas”. Este negócio acabou por não avançar, com a companhia a estender o contrato da atual frota.
O nosso dinheiro dá para tudo.
Eu gostaria de saber porque motivo é que a direção da TAP precisa de ter carros BMW. Quais são as deslocações em trabalho que justificam esta aquisição?