Morte de agente da PSP. Suspeito despreza família da vítima: “Eles que não me chateiem”

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André Kosters / Lusa

Fotografia do agente da PSP, Fábio Guerra, na viatura fúnebre

Um ano e meio depois do homicídio de Fábio Guerra, Clóvis Abreu apresentou-se perante a Justiça. Com uma postura altiva.

Clóvis Abreu, um dos suspeitos do homicídio de Fábio Guerra, agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), entregou-se à Justiça nesta segunda-feira.

O suspeito já tinha tentado entregar-se no sábado passado mas a magistrada do Ministério Público considera que o caso não é urgente e adiou o momento para segunda-feira.

Clóvis apareceu no Campus de Justiça, de manhã. Apesar de saber que ia ser detido, surgiu com postura altiva, descreve o jornal Correio da Manhã.

Quase não falou antes de entrar no Campus, mas deixou um recado para a família de Fábio Guerra: “Eles que não me chateiem”.

Depois, entrou no Departamento de Investigação e Acção Penal a sorrir.

O seu advogado, Aníbal Pinto, já tinha dito que acredita na absolvição do suspeito: “Vi o vídeo, onde está registada, sem sombra de dúvidas, a agressão. Em momento algum se vê o Clóvis, nem de perto nem de longe, a participar na agressão ao malogrado agente da PSP”.

Clóvis Abreu era alvo de mandado internacional desde Março de 2022, altura da morte do agente da PSP.

Fábio tinha 26 anos quando foi agredido à porta de uma discoteca em Lisboa.

Não estava em serviço. Estava a divertir-se no local, com colegas; mas, ao aperceber-se de uma cena de violência à porta da discoteca, tentou apaziguar a situação – foi agredido violentamente e não resistiu às lesões cerebrais graves.

ZAP //

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