Detido suspeito de desmembrar colega de casa que terá recusado envolvimento sexual

PJ / Facebook

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 52 anos que é suspeito de ter matado e desmembrado o colega de casa, de 47 anos, no concelho do Cadaval, em Lisboa. O motivo do crime terá sido a recusa de um envolvimento sexual por parte da vítima.

O assassinato terá acontecido a 28 de Abril, mas partes do corpo da vítima só foram encontradas nesta semana, dentro de sacos plásticos colocados numa zona rural do Cadaval. Falta ainda encontrar a cabeça da vítima.

A PJ anuncia que o suspeito, um português de 52 anos, é suspeito dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver.

A vítima é um homem de 47 anos, com cidadania portuguesa, mas de origem brasileira, que terá sido acolhido pelo suspeito na sua casa.

A PJ acredita que o crime ocorreu na residência em que ambos viviam, num “contexto de conflito numa relação entre vítima e suspeito“.

“Após a prática do crime, o agressor levou a efeito diligências tendentes à profanação e ocultação do cadáver, localizado e recuperado nos dias 2 e 3 de maio de 2023, em espaço rural da zona do Cadaval”, descreve ainda a PJ.

A vítima foi identificada pelas impressões digitais, após uma perícia científica.

Vítima terá recusado “envolvimento sexual”

O motivo do crime terá sido o facto de a vítima ter recusado um “envolvimento sexual com o agressor”, como adianta o Correio da Manhã (CM).

O jornal apurou que o suspeito já tinha acolhido em casa imigrantes brasileiros, ajudando-os “a troco de sexo”.

Após a vítima ter informado que iria sair da sua casa e voltar ao Brasil, o suspeito “pode tê-lo asfixiado com uma almofada“, desmembrando depois o corpo e escondendo-o em sacos.

O homem nega que tenha cometido o homicídio, assumindo apenas ter “profanado e ocultado o corpo”, alegando que foi obrigado a isso por “estranhos” que o atacaram “munidos de martelos”, como relata o CM. Terão sido esses “estranhos” a matar o colega de casa, na sua versão sobre o que aconteceu.

Contudo, esta versão “não bate certo com a realidade”, avança o jornal, realçando que o suspeito “foi visto, nos últimos dias, em limpezas profundas na casa e chegou mesmo a deitar fora o colchão da cama”.

A mãe do suspeito acredita na inocência do filho e revela ao CM que a vítima “era consumidor de drogas“.

ZAP // Lusa

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