Um homem acusado de furtar as fichas médicas do ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher foi encontrado enforcado dentro da sua cela, informou esta quarta-feira a polícia suíça. Tinha sido preso pelo suposto furto na terça-feira.
O homem, cuja identidade não foi revelada, trabalhava como director da Rega, empresa especializada em socorros aéreos, tendo sido o responsável pelo transporte do piloto alemão desde o hospital em França onde esteve internado, para a Suíça.
A Rega é uma subsidiária da companhia aérea suíça Swiss air.
As fichas médicas de Michael Schumacher teriam sido furtadas e depois oferecidas a vários jornais, a troco de avultadas quantias em dinheiro.
Sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1, Schumacher sofreu um grave traumatismo craniano durante um acidente de ski em França, em dezembro do ano passado.
Em junho deste ano, Schumacher foi transportado pela Rega para um hospital suíço, onde permaneceu hospitalizado.
Segundo a BBC, as autoridades suíças estavam a investigar uma possível quebra de privacidade pela Rega.
O suspeito foi detido na terça-feira, mas negou o crime. Foi encontrado enforcado na sua cela, numa prisão em Zurique, esta quarta-feira.
A transferência
Schumacher, de 45 anos, foi transferido no último dia 16 de junho, do hospital de Grenoble, em França, para Lausanne, na Suíça.
As fichas médicas do ex-piloto foram partilhadas com as equipas médicas e de resgate para o planeamento da sua transferência, considerada de alto risco.
A porta-voz e empresária de Schumacher, Sabine Kehm, afirmou o mês passado que os registos tinham sido “claramente roubados” e postos à venda.
As fichas teriam sido oferecidas à imprensa europeia por cerca de 50 mil euros.
Em junho, a família de Schumacher anunciou que o piloto tinha finalmente deixado o estado de coma induzido, mantido pelo médicos para reduzir a pressão dentro de seu cérebro.
ZAP / BBC
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