O Digits contém um “superchip” e tem até 4 terabytes de armazenamento NVMe, destinado a grandes projetos. A Nvidia quer ajudar na construção de agentes de IA.
“Colocar um supercomputador de IA nas mesas de cada cientista de dados, investigador de IA e estudante permite que eles se envolvam e moldem a era da IA“, explica o fundador e CEO da Nvidia, Jensen Huang, durante o discurso desta segunda feira na conferência tecnológica CES.
No final deste ano, a empresa vai começar a comercializar um novo “supercomputador pessoal de IA” a partir de 3.000 dólares (cerca de 2893 euros), que qualquer pessoa pode usar na sua própria casa ou escritório.
A inovação contém “um ‘superchip’ da Nvidia chamado GB10 Grace Blackwell, optimizado para acelerar os cálculos necessários para treinar e executar modelos de IA, e vem equipado com 128 gigabytes de memória unificada e até 4 terabytes de armazenamento NVMe para lidar com programas de IA especialmente grandes”, explica a Wired.
O novo aparelho chama-se Digits, e de acordo com a empresa basta ligar duas destas máquinas através de uma ligação proprietária de interconexão de alta velocidade, a Nvidia afirma que poderão executar a versão mais capaz disponível do modelo de código aberto Llama da Meta, que tem 405 mil milhões de parâmetros.
“Os agentes de IA são a próxima fronteira do desenvolvimento da IA, e a concretização desta oportunidade requer uma otimização completa num sistema de LLMs para fornecer agentes de IA eficientes e precisos”, afirmou Ahmad Al-Dahle, vice-presidente e diretor da GenAI na Meta, num comunicado.
A Nvidia afirma que espera que as empresas construam e mantenham agentes de IA utilizando a sua tecnologia. “De muitas maneiras, o departamento de IT de cada empresa será o departamento de RH dos agentes de IA no futuro”, disse o CEO. “No futuro, irão manter, alimentar, integrar e melhorar uma série de agentes de IA”.