O sultão Qaboos bin Said de Omã morreu na sexta-feira aos 79 anos. Sem filhos, deixou nome do sucessor numa carta: o ministro do Património e da Cultura e seu primo, Haitham bin Tariq.
A sucessão do sultão Qaboos bin Said de Omã era um assunto delicado. Apesar de ter sido casado com uma prima, Qaboos não teve filhos e não tem irmãos, pelo que não tinha sucessor direto.
O sultão nunca revelou publicamente o nome de quem gostaria que assumisse o sultanato, mas escreveu o nome em dois envelopes: um no palácio real de Mascate e outro no da cidade de Salalah, no sul do país da Península Arábica.
Poucas horas depois da sua morte, o Governo de Omã anunciou que Haitham bin Tariq, até aqui ministro do Património e da Cultura, foi empossado como sucessor de Qaboos.
“Haitham bin Tariq prestou juramento como novo soberano (…) depois de uma reunião da família real que validou a escolha (de um sucessor feita pelo defunto) sultão”, escreveu o Governo de Omã no Twitter.
Segundo o Diário de Notícias, o novo governante de Omã prometeu manter a política externa de não ingerência deste país árabe do Golfo, que segundo ele foi construída com base na coexistência pacífica e na manutenção de laços de amizade com todas as nações.
Além disso, Tariq também pediu esforços para desenvolver o país, um relativamente pequeno produtor de petróleo da região, continuando o caminho de seu antecessor Qaboos bin Said.
