Stress durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento cerebral do bebé, sugere uma nova investigação da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
De acordo com os cientistas, os níveis de stress nas mães, medidos através do cortisol – uma hormona associada à ansiedade e a outros problemas de saúde – estão relacionados com mudanças em áreas do cérebro do bebé associadas ao desenvolvimento emocional.
Na prática, e segundo a investigação, o stress das mães pode moldar o cérebro dos bebés.
Os médicos frisam que as descobertas destacam a necessidade urgente de as mulheres receberem mais apoio a nível da saúde física e mental antes e durante a gravidez.
“Esta investigação mostra como é importante apoiar a saúde mental das mulheres durante a gravidez para garantir que as suas necessidades sejam respondidas e que os bebés tenham o melhor começo de vida possível. Ajudar as mães a lidar com o stress é um passo importante para garantir que a mãe e o bebé prosperem”, afirmou Sarah Brown diretora e fundadora da associação sem fins lucrativos Theirworld, que luta pelo bem-estar das crianças e financiou o estudo, citada pelo Science Daily.
Rebecca Reynolds, professora na Universidade de Edimburgo e co-autora do estudo, completou: “Felizmente, os tratamentos psicológicos são muito bem-sucedidos em ajudar mães e crianças e esperamos que as nossas descobertas possam guiar terapias futuras para ajudar a identificar aqueles que podem precisar mais de apoio“.
O stress materno é, por norma, conhecido por influenciar o desenvolvimento do comportamento da criança e as suas capacidades de lidar com as emoções à medida que cresce, sendo estas medições feitas normalmente através de questionários.
O novo estudo, que envolveu 78 mulheres, foi o primeiro a utilizar uma medida objetivos – os níveis de cortisol das mães, estudados a partir de uma amostra de cabelo.
O resultados do estudo foram recentemente publicados na revista eLife.
O método pode ser novo mas isto é informação que se sabe há anos. Se esta experiência não foi conclusiva, outras já o foram. Portanto, o “pode” no título não faz qualquer sentido.
Caro leitor,
Obrigado pelo seu reparo. É um privilégio receber a visita de leitores informados.
O nosso papel, no entanto, é levar informação a quem não o é, ou tem menos informação.
Quanto ao título, não vemos necessidade de o alterar — pelo contrário.
Este artigo é sobre um dado estudo, não sobre os outros.
Até posso entender o uso no contexto do artigo mas o que é perorado é a influência do stress no desenvolvimento do cérebro humano. Uma conclusão que ja existe e está fundamentada. Este é um fenómeno epi-genético bem conhecido.
Faria sentido que um estudo sobre como uma pilha produz eletricidade influenciasse a conclusão de que a pilha produz electricidade? Creio que não. Agora, se contextualizarmos a forma, dá-mos o significado correcto. Portanto
“Estudo sobre stress durante a gravidez, explica como pode afetar e influenciar o desenvolvimento cerebral do bebé”
Falta contexto ao título. Na minha opinião. É só mesmo isso.
Caro leitor,
Obrigado uma vez mais pela sua opinião, que não deixa de enriquecer o artigo.
Sem o “pode”
“Stress, durante a gravidez, afeta e influencia o desenvolvimento cerebral do bebé”.