O Sporting venceu esta sexta-feira o Boavista, por 3-1, numa partida da 12.ªjornada da Primeira Liga disputada no Estádio do Bessa, no Porto, em que Nani saiu lesionado à meia hora.
Os “leões” somaram assim a quarta vitória consecutiva, têm 23 pontos e subiram provisoriamente ao quarto lugar, à frente do Sporting de Braga, que tem menos um jogo e também menos dois pontos. O Boavista continua com 10 pontos.
O jogo começou com sinal mais do Boavista, assinalada com uma incursão de Uchebo pela direita. O ponta de lança nigeriano conseguiu vencer a oposição de Jonathan Silva e, à entrada da área “leonina”, cruzou, mas a defesa leonina afastou a ameaça.
Privado de três titulares (Mika, Beckeles, e Philipe Sampio), expulsos na última jornada, frente ao Marítimo, o Boavista apresentou-se atrevido e até corajoso e procurou jogar no campo todo, praticando um futebol direto atacando sempre que pôde.
O Sporting pareceu surpreendido com o ímpeto axadrezado, que durou cerca de um quaro de hora. Nesse período, os “leões” sentiram dificuldades para sair para o ataque e foram obrigados a prestar especial atenção às tarefas defensivas.
Aos 17 minutos, o Sporting chegou pela primeira vez com muito perigo à baliza contrária. Nani serviu Montero e este só não marcou porque Mamadou Ba estava atento.
A partir daí, o jogo mudou muito. O Boavista começou a dar mais espaços e a desequilibrar-se, o perigo passou a rondar a sua baliza e o golo leonino chegou a parecer uma questão de tempo.
Aos 28 minutos, Carlos Mané descobriu Adrien, que rematou e fez a bola sair a centímetros do poste direito de Mamadou Ba, que estava batido.
O Sporting cresceu a olhos vistos, com Adrien, William Carvalho e Carlos Mané em bom plano e a fazer valer a sua qualidade técnica
Aos 30 minutos, Nani “sprintou”, entrou na área boavisteira e caiu no relvado. Foi assistido e a equipa médica leonina deu a pior notícia: o internacional português tinha que ser substituído.
André Carrilho entrou para o seu lugar e foi já com o peruano em campo que o Sporting quase inaugurou o marcador. Miguel Lopes cruzou, Mamadou ficou a meio caminho, Slimani cabeceou e bola parecia destinada a ser golo, mas foi ao poste, correu sobre a linha fatal e acabou por ser afastada pela defesa boavisteira.
Golos só na segunda parte
O segundo tempo começou mal para o Boavista, que foi punido com dois cartões amarelos num curto espaço de tempo e depois sofreu dois golos de rajada (54 e 56).
O Sporting acabou aí com a resistência boavisteira. Para tal, foram decisivas a velocidade e a qualidade de Carrilho e a incapacidade de Julián Montenegro para acompanhar o peruano.
O 1-0 começou numa saída rápida pelo flanco direito. Montero serviu William Carvalho e este lançou Carrilho, que, em velocidade, deixou para trás Julián Montenegro, atirou forte e fez um grande golo (54).
O segundo golo nasceu de mais uma boa iniciativa de Carrilho. Inspirado, o extremo peruano encontrou espaço e tempo na faixa direita e assistiu Carlos Mané, que fez o 2-0.
O Boavista esboçou uma reação, mas o Sporting não lhe permitiu mais do que isso e ainda chegou ao 3-0, através de um “tiro” de João Mário e na sequência de mais um contra-ataque que apanhou o Boavista desorganizado
É verdade que os “axadrezados” reduziram para 3-1, mas foi por demérito do adversário. O golo foi marcado pelo “leão” Jonathan Silva (87), de cabeça e sem defesa para Rui Patrício, que, salvo nos primeiros 15 minutos, teve uma noite relativamente tranquila.