Soldados mudam de lado na Ucrânia: “Ali é só bêbados e drogados”

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Presidência da Ucrânia/EPA

62 militares ucranianos defendiam o seu país natal mas passaram a lutar pela Rússia: “Olhavam para mim como um pedaço de carne”.

soldados ucranianos que estavam na guerra na Ucrânia a defender um lado e agora estão a defender outro.

Aconteceu no Donbass: 62 militares ucranianos defendiam o seu país natal mas passaram a lutar pela Rússia.

Agora estão do lado da auto-proclamada República Popular de Donetsk.

Todos nasceram no Donbass ou em Zaporizhzhya e estavam todos em unidades militares ucranianas.

Mas deixaram de ajudar os seus compatriotas, relata a imprensa russa citada na rádio Observador.

E os soldados explicaram a decisão: “Está um caos nas forças ucranianas. Há problemas com o consumo de drogas e de álcool e toda a gente está infectada”.

“Eu nunca quis uma guerra. Mas fugi quando percebi que os compatriotas (agora inimigos na guerra) olhavam para mim como um pedaço de carne”, explicou um soldado.

Estes ucranianos já receberam passaportes russos mas, antes, passaram por um teste especial. Foram sujeitos, por exemplo, por um detector de mentiras.

Novas tácticas russas

A Rússia está a mudar a estratégia na guerra, deixando para trás os ataques frequentes com mísseis.

Nataliya Gumenyuk, da Coordenação Unida das Forças de Defesa do Sul, disse que esses ataques com mísseis já “podem ser coisa do passado”.

As forças russas optam agora por novas tácticas: “Começam a distribuir ataques de mísseis só de tempos a tempos. Às vezes é uma colaboração de ataques marítimos e aéreos, bem como pequenos grupos de “mártires”, relatou, citada no portal TSN.

A Rússia continua a tentar neutralizar a defesa antiaérea da Ucrânia e desferir ataques eficazes.

O Kremlin tem muito menos mísseis – mas ainda os tem. “A produção quase parou, mas ainda está lá. O poder do inimigo não foi completamente destruído. Ainda tem sinais de vida e produz produtos de assassinatos”, concluiu Nataliya.

ZAP //

12 Comments

  1. Para onde estamos realmente indo? O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo Bloco de Leste voltará para a aliança militar com a Rússia]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico (Mateus 24:7)], porque os habitantes das distantes costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a)

  2. Mais uma noticia fidedigna Russa. “consumo de drogas e de álcool e toda a gente está infectada”. Os tropas Ucranianos devem ser super homens mesmo bêbados e drogados conseguem dar luta contra os tropas super disciplinados Russos.

  3. Não duvido de que possa ter acontecido, na guerra há sempre soldados a trocar de lado. Sendo apenas 62 não é estatisticamente relevante numa guerra que envolve milhares de cada lado. A verdadeira notícia seria se assistíssemos a deserções em maça, o que até à data não parece ter acontecido. Pelo contrário, foram mais até agora os soldados russos a render-se ou juntar-se às forças armadas Ucranianas.

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