O número de vítimas mortais em consequência da rutura na barragem de Brumadinho, no estado brasileiro de Minas Gerais, foi atualizado este domingo para 58, além de 305 pessoas ainda desaparecidas, segundo os bombeiros.
De acordo com o jornal Estadão, ao terceiro dia de operações, as equipas de resgate localizaram ainda 351 pessoas com vida e 192 foram resgatadas, na sequência da rutura, na sexta-feira, daquela barragem.
Este balanço foi feito pelo Corpo de Bombeiros pouco depois das 20:00 locais (22:00 em Lisboa), e atualiza os 37 mortos confirmados até à informação anterior.
Há ainda informação de um autocarro detetado na áreas das buscas, desconhecendo-se a existência de mais vítimas mortais, motivo que levou os bombeiros a prolongar as operações de busca durante a noite.
Cerca de 150 elementos das Forças de Defesa de Israel, incluindo médicos e engenheiros, chegaram hoje ao estado de Minas Gerais para apoiar as operações de resgate de sobreviventes da rutura na barragem de Brumadinho.
As buscas para encontrar sobreviventes, que deveriam ter sido retomadas neste domingo de manhã, depois da interrupção no sábado à noite, foram suspensas após o alerta para o risco de rutura de outra barragem. Assim que o alarme foi acionado, os bombeiros começaram a evacuar as aldeias mais próximas da barragem. Os moradores foram, entretanto, autorizados a voltar a casa e as buscas retomadas.
A empresa mineradora Vale afirmou, em comunicado, que tinha feito soar os alarmes depois de “ter detetado um aumento nos níveis de água na barragem VI, estrutura que é parte da mina de Córrego do Feijão, cuja barragem ruiu na sexta-feira.
A empresa referiu que a barragem VI “não contém resíduos de minas“, mas sim de três a quatro milhões de metros cúbicos de água.
Durante todo o dia de sábado, o tráfego dos helicópteros foi incessante, para tentar detetar qualquer sinal de vida entre os restos de edifícios ou veículos.
// Lusa