Sob a batuta de Montenegro, PSD aproxima-se do PS. Chega volta a ser terceira força política

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Manuel Fernando Araújo / Lusa

Luís Montenegro, líder do PSD

Sondagem da Intercampus referente a agosto mostra uma queda dos socialistas, com António Costa a receber, pela primeira vez, nota negativa pelos inquiridos. 

A oposição mais aguerrida que Luís Montenegro prometeu fazer ao PS parece estar a surtir efeito nas intenções de votos. Se as eleições legislativas fossem hoje, os sociais-democratas conquistariam 22,8% dos votos, um ponto percentual a mais do que em julho. O resultado, que consta de uma sondagem feita pela Intercampus, é acompanhado de uma queda dos socialistas, o que permite aos dois principais partidos portugueses ficarem a apenas a 10 pontos de distância — contra os 15 do mês anterior.

De acordo com o estudo de opinião, o PS continua a liderar as intenções de voto, com 33,1%, mas numa queda clara face a julho, quando reuniu 35,1%.

Na luta pelo lugar de terceira força política, também se registam novidades em comparação com o mês de julho. O Chega, com 8,4% das intenções de voto, volta a superar a Iniciativa Liberal (7,1), repondo a ordem estabelecida nas eleições legislativas de 30 de janeiro.

A sondagem também inquiriu os participantes sobre a sua avaliação do atual Governo, o que fez emergir uma novidade. Pela primeira vez desde a posse do Executivo, foi atribuída ao primeiro-ministro uma nota negativa (2,9 numa escala de 0 a 5). Mariana Vieira da Silva (ministra da presidência) passa a ser a ministra mais popular, seguida de Marta Temido (Saúde) e Pedro Nuno Santos (Infraestruturas).

As entrevistas foram conduzidas na primeira semana de agosto, quando a polémica em torno da contratação de Sérgio Figueiredo como consultor do ministro das Finanças ainda não era conhecida. Mesmo assim, Fernando Medina já surge como terceiro pior ministro, conquistando apenas 2,8% dos inquiridos.

ZAP //

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