Relatos contraditórios sobre o ex-FC Porto. Não se sabe se está debaixo de escombros ou se está incontactável num hospital.
O paradeiro de Christian Atsu é incerto, três dias depois do maior sismo na Turquia nos últimos 83 anos.
Desde cedo que se soube que o futebolista do Hatayspor estava em Hatay e, tal como diversos colegas de equipa, foi apanhado pelo tremor de terra.
No dia seguinte, Mustafa Ozat, vice-presidente do clube turco, anunciou que Atsu tinha sido resgatado e estava vivo.
O seu empresário, Nana Sechere, revelou que não conseguia falar com o ex-FC Porto, que se destacou no Rio Ave.
“Para terem uma ideia, Hatay é uma cidade muito pequena e quase ninguém fala inglês. Neste momento está devastada e em estado de emergência. Isto significa que os hospitais estão cheios de gente, de pessoas feridas, de pessoas que estão a morrer. Mesmo que o Atsu esteja no hospital, não há forma de comunicar com ele”, revelou.
“A última vez que falei com ele foi à meia-noite de domingo. O Christian e os companheiros de equipa estiveram a jogar póquer até às 3h30 da manhã, no apartamento de um amigo. O caminho de volta ao aparamento dele era de meia hora. Ele regressou às 4h e o sismo começou 20 minutos depois”.
O prédio de 11 andares onde Atsu vivia foi, tal como muitos outros, completamente destruído. O avançado morava no nono andar.
No entanto, o empresário assegurou que o ganês “está no hospital, mas estável“.
Mas ontem, quarta-feira, o vice-presidente que tinha anunciado o resgate avisou que, afinal, Atsu e o director da equipa, Taner Savut, “estão sob os escombros“.
E o empresário Nana Sechere anunciou nesta quinta-feira que Christian Atsu “continua desaparecido“.
A esta altura, não se sabe se o futebolista está sob escombros (informação do vice-presidente mas não confirmada pelo empresário) ou se está num hospital, mas incontactável.
Já de tarde, o presidente da Federação Turca de Futebol, Mehmet Büyükekşi, revelou que o presidente do Hatayspor disse que “um negro escapou dos escombros, mas não sabia se era Christian Atsu ou não”.