Montenegro e Aguiar-Branco andam a evitar os jornalistas

1

Fernando Veludo / LUSA

O primeiro-ministro, Luís Montenegro

Silêncio de ambos, em contextos diferentes. Ana Sofia Antunes fala dos “mestres da ofensa”: Filipe Melo, Pedro Frazão e Rita Matias.

Luís Montenegro voltou a aparecer num evento público, nesta sexta-feira. Mas em silêncio sobre o assunto “quente” do Governo.

O primeiro-ministro esteve presente na inauguração do novo Gabinete de Apoio à Vítima do Departamento de Investigação e Acção Penal Regional (DIAP) do Porto.

Falou sobre a violência doméstica, assegurou que o Governo quer erradicar este crime, admitindo que é uma meta “muito difícil de alcançar”.

À margem desse evento, foi questionado pelos jornalistas sobre o caso mais duvidoso na pequena remodelação que fez no Governo, quando substituiu seis secretários de Estado de uma só vez.

Silvério Regalado, que substitui Hernâni Dias, também levanta dúvidas: era presidente da Câmara Municipal de Vagos quando esta celebrou contratos com a sociedade de advogados Sousa Pinheiro & Montenegro, da qual o primeiro-ministro Luís Montenegro foi sócio até 2022. Foram mais de 200 mil euros em contratos por ajuste directo.

Luís Montenegro, perante este assunto, calou-se. Ficou a sorrir para os jornalistas, já dentro de um elevador, e nada disse.

Aliás, como lembra a RTP, o primeiro-ministro não responde a perguntas dos jornalistas há quase duas semanas. Ainda estava em Bruxelas na altura.

Aguiar-Branco

Outro tema polémico desta semana aconteceu na Assembleia da República, durante o debate de quinta-feira: deputados do Chega insultaram a deputada do PS Ana Sofia Antunes, cega, dizendo “aberração, “drogada“, “pareces uma morta“, ou “isto não é uma esquina”.

A deputada do PS esteve na SIC Notícias na noite passada. Falou sobre os “mestres da ofensa e do insulto” no Parlamento: Filipe Melo, Pedro Frazão e Rita Matias – todos deputados do Chega.

Ana Sofia Antunes disse o que outras deputadas já têm repetido (como Inês de Sousa Real): estes ataques provenientes da bancada parlamentar do Chega são “recorrentes”.

A antiga Secretária de Estado da Inclusão abordou outro silêncio de outro alto responsável político: do presidente da Assembleia da República, que ainda não comentou este assunto – e que não estava no debate, naquele momento.

Aguiar-Branco até “faz o que pode” mas ao mesmo tempo “deveria fazer mais“, defende a deputada socialista: “Este silêncio reiterado está a fazer com que as coisas estejam a atingir um linear inaceitável”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

1 Comment

  1. Esta novela mais parece as insinuações do PS e respetiva geringonça em relação a policia, ou seja quando existe violência entre policia e bandidos o PS e comparsas defendem os bandidos tentando passar a mensagem que os policias loucos chegaram e começaram a bater em tudo e todos só porque sim. Aqui temos a mesma cantilena o Chega começou a insultar os membros do PS apenas por que sim , tentando fazer passar a mensagem que o Chega detesta pessoas com deficiência. o que eles pretendem é criar um regime ditatorial e de censura em que só será aceite aquilo que o PS e comparsas achar adequado, que com a influencia que têm nos média e diversos organismos se resumirá a censura total ao Chega e toda ao PS e amigos.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.