Seja mais produtivo, faça mais em menos tempo (neurocientista explica como)

Entre mitos e dicas úteis, fica já um aviso: o Chat GPT não vai aparecer neste artigo.

Então, vamos lá ver: como é que eu consigo ser mais produtivo? Fazer o mesmo, ou mais, em menos tempo. Vou às redes sociais, a ver que sugestões há nas páginas que sigo.

Sim, pode ser. E aí encontrará sugestões como acordar às 4h da madrugada, tomar certos suplementos ou encher o dia com actividades.

E base científica para isso?

Dean Burnett é neurocientista e partilhou há uns tempos algumas dicas mais fiáveis no portal Science Focus.

A primeira é a música. Ajuda. Alguns podem pensar que distrai mas, de facto, muitas pessoas tornam-se mais produtivas quando a música é o seu cenário de fundo, quando escolhem música para companhia.

Porquê? Porque nós temos dois sistemas de atenção: consciente e inconsciente. Num silêncio completo, qualquer som pode desviar a nossa atenção inconsciente; com música, isso é menos provável.

Música menos aconselhável: as que são cantadas, desviam o foco. Música mais aconselhável: bandas sonoras de jogos de vídeo – se reflectir, faz sentido.

Segunda dica: acordar… quando o organismo “pede” para acordar. Acordar às 4h da madrugada é bom – quando nos deitamos às 20h. Já se sabe: dormir bem é benéfico em diversos aspectos; e um dos principais é a produtividade. Dormir bem é mais importante do que os horários em que dormimos.

Terceira: sair para caminhadas e decorar o seu local de trabalho com plantas. As plantas, sim, ajudam a restaurar a atenção: ao olhar para elas, o cérebro está ocupado, mas não sobrecarregado. É um momento de recuperação, não de desgaste. E aqui entra a parte de caminhar – também “reabastece” o cérebro.

Alimentação cuidada e exercício físico. Se o corpo estiver em boa forma, os órgãos estão em boa forma – e o cérebro é um órgão. E está provado que maus alimentos originam rapidamente consequências negativas no cérebro, afectam a nossa concentração e motivação. Mas, avisa o neurocientista, não vá atrás das modas!

Por fim, “fique na sua”. Ou seja: siga o que é melhor para si. Não há regras universais.

ZAP //

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