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“Sem água potável e a urinar em latas”. Assim vivem os seguranças dos jogadores do Real Madrid

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ritch97x / Flickr

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) de Espanha, um sindicato operário, denuncia as “péssimas condições” laborais dos seguranças que fazem vigilância a alguns jogadores do Real Madrid, nas suas moradias particulares.

“Não há ‘guaritas’ de vigilância nas vivendas. Além disso, estão sem água potável, permanecendo em pé nos jardins, ao ar livre, de dia e de noite e, em alguns casos, convivendo com os cães dos jogadores“, lamenta em declarações à Europa Press o porta-voz da UGT, Angel Garcia.

O sindicato nota que alguns dos vigilantes da empresa Prosegur, contratados para fazer segurança pessoal nas moradias dos jogadores do Real Madrid, chegam a urinar em latas por falta de casas de banho.

Uma situação que acontece com “a complacência da Prosegur e do Real Madrid” que não “fazem nada” para resolver o problema, lamenta o porta-voz da UGT.

Angel Garcia destaca que o Sindicato tinha apelado à Prosegur para melhorar as condições laborais destes funcionários, mas assegura que “não melhoraram o mais básico”.

Todavia, a Prosegur já garantiu que o problema foi resolvido e que tem adequado, “com a maior celeridade possível”, as vivendas particulares dos jogadores “aos padrões em matéria de prevenção de riscos laborais”.

A UGT endereçou, de qualquer modo, uma denúncia da situação para o Instituto Regional de Segurança e Saúde no Trabalho do Conselho de Economia, Emprego e Fazenda da Comunidade de Madrid, no sentido de que as condições laborais dos vigilantes sejam inspeccionadas.

O sindicato critica também as condições dos 800 vigilantes da Prosegur que fazem segurança no Estádio Bernabéu, lamentando que não têm sequer “um lugar apropriado para mudar de roupa”.

ZAP //

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